Nos últimos dias de 2025, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe um dado histórico para o cenário econômico nacional. A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,2% no último trimestre, marcando o menor patamar desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012.
Números que marcam recorde histórico
O resultado consolidado pelo IBGE representa um presente significativo para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fechamento do ano. Além da queda expressiva no índice de desocupação, que reduziu o contingente de desempregados para aproximadamente 5,6 milhões de pessoas, a pesquisa registrou outro marco: 103,2 milhões de brasileiros ocupados, um número absoluto recorde para o país.
Essa melhora não se limita a um único indicador. A massa de rendimentos da população também apresentou crescimento robusto, alimentando um ciclo positivo de consumo e impulsionando a atividade econômica de forma geral. O cenário coroa um ano de recuperação consistente do mercado de trabalho, com reduções sequenciais da taxa de desemprego ao longo de todo o ano de 2025.
Expansão do emprego formal e o contexto político
A expansão foi observada tanto no setor privado quanto no público, com destaque para a geração de empregos formais. Esse movimento ocorre mesmo em meio a debates e controvérsias que eventualmente cercam a interpretação dos números oficiais.
Para o governo Lula, que enfrenta desafios políticos intensos, os dados do IBGE oferecem uma narrativa concreta e positiva. Eles apontam para uma realidade de emprego mais estável, renda em crescimento e menos cidadãos à margem da economia formal. Com as eleições de 2026 se aproximando, o relatório final do ano chega como um argumento econômico de peso para o Palácio do Planalto.
Um ciclo positivo para a economia
A consolidação desses indicadores vai além do simbolismo. Ela sinaliza um fortalecimento da base econômica, com mais pessoas aptas a consumir e a movimentar diversos setores da economia. O momento é visto como crucial para sustentar um ciclo de desenvolvimento mais longo e perene.
O anúncio foi feito em 30 de dezembro de 2025, literalmente no apagar das luzes do ano, e surge após outras medidas econômicas do governo, como a sanção do projeto que isenta do Imposto de Renda os rendimentos mensais de até R$ 5 mil, ocorrida em 26 de novembro do mesmo ano.