
Quem diria que um simples cotonete poderia mudar tantas histórias? Neste sábado (16), Natal vira palco de uma iniciativa que mistura ciência, justiça social e um tantinho de emoção. Das 8h às 17h, o Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves abre suas portas para uma ação que promete resolver dúvidas que às vezes duram décadas.
Não é todo dia que se vê filas formadas por motivos tão particulares. "Já vi gente chorando de alegria e outros tremendo de nervoso", comenta uma assistente social que prefere não se identificar. O serviço? Exames de DNA e reconhecimento de paternidade - totalmente gratuitos, diga-se de passagem.
Como funciona na prática?
Parece simples, mas a burocracia sempre dá seus pulos:
- Chegar cedo - a demanda costuma ser grande
- Levar documento com foto e comprovante de residência
- No caso de menores, estar acompanhado da mãe ou responsável legal
"Tem gente que vem de madrugada", ri a coordenadora do projeto, enquanto organiza os últimos detalhes. Os resultados? Demoram cerca de 30 dias - tempo suficiente para acalmar os ânimos ou preparar o coração.
Por trás dos tubos de ensaio
A Prefeitura, em parceria com o Tribunal de Justiça, bancou toda a estrutura. Desde os reagentes químicos até os psicólogos de plantão - porque convenhamos, desvendar laços sanguíneos não é brincadeira de criança.
Quem já passou por isso sabe: o exame em si é rápido, mas o peso emocional... Bem, aí já são outros quinhentos. "Já atendemos desde adolescentes curiosos até senhoras de 80 anos", conta um dos técnicos, enquanto esteriliza mais uma bancada.