Correios planeja cortar 15 mil funcionários e fechar agências até 2027
Correios preveem demissão de 15 mil até 2027

Um plano de reestruturação ambicioso e contundente foi colocado sobre a mesa pelos Correios, prevendo uma redução drástica no quadro de funcionários e uma reconfiguração completa de sua presença física. A estatal brasileira projeta cortar aproximadamente 15 mil postos de trabalho até o ano de 2027, em uma medida que faz parte de um esforço amplo para recuperar a saúde financeira da empresa.

Detalhes do plano de reestruturação

O plano, que vai muito além das demissões, também contempla o fechamento de diversas agências em todo o país e a venda de imóveis do patrimônio da empresa. A estratégia foi detalhada e analisada pelo economista Gesner Oliveira em uma entrevista concedida ao Jornal da Record News na última segunda-feira, dia 29 de dezembro de 2025.

Gesner Oliveira, conhecido por suas análises sobre setores públicos e infraestrutura, discutiu as implicações e a necessidade dessas medidas diante dos desafios enfrentados pela empresa estatal de correios. A entrevista foi ao ar em um momento crucial, quando a empresa busca definir seu futuro operacional e financeiro.

Contexto e análise das medidas

As projeções apresentadas indicam um caminho difícil, porém considerado necessário pela administração dos Correios. A meta de reduzir 15 mil cargos em um período de aproximadamente dois anos reflete a pressão por eficiência e a adaptação a um novo cenário de mercado, onde os serviços postais tradicionais enfrentam concorrência e mudanças tecnológicas profundas.

O fechamento de agências e a venda de ativos imobiliários são vistas como ações complementares para gerar caixa e reduzir custos fixos operacionais. A transformação digital e a mudança nos hábitos da população, que cada vez mais utiliza serviços online, são fatores que justificam a revisão da extensa rede física mantida pela empresa.

O que esperar para o futuro dos Correios

O anúncio deste plano de recuperação coloca em evidência o futuro de uma das instituições mais tradicionais do Brasil. A reestruturação promete ser um processo complexo, com impactos significativos não apenas nos milhares de funcionários diretamente afetados, mas também nas comunidades que dependem das agências locais para acesso a serviços.

Enquanto a empresa busca se reequilibrar financeiramente, a análise de especialistas como Gesner Oliveira será fundamental para entender o equilíbrio entre a necessária eficiência econômica e a manutenção da missão de serviço público de alcance nacional. Os próximos anos serão decisivos para moldar a nova face dos Correios no século XXI.