O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não está nem aí para o pessimismo. Em meio a rumores sobre possíveis obstáculos na redução de tarifas, ele foi direto ao ponto: "Nem trabalho com a hipótese de a gente não superar". Frase de quem? De um otimista incorrigível ou de alguém que já viu o filme antes e sabe como termina?
Numa entrevista que misturou confiança e realismo, Haddad deixou claro que o governo não pretende ficar de braços cruzados. "Estamos empenhados em resolver esse nó", afirmou, referindo-se às complexidades do sistema tributário brasileiro — aquela velha história que todo mundo conhece, mas ninguém consegue desatar.
O que está em jogo?
Redução de tarifas. Dois palavrinhas que carregam um peso imenso. Se der certo, pode aliviar o bolso do consumidor e esquentar a economia. Se der errado... Bom, melhor nem pensar nisso agora.
O ministro, aliás, parece ter uma tática clara: evitar o negativismo a todo custo. "Quando você assume que algo pode não dar certo, já começa errado", disparou, com aquela convicção de quem já enfrentou desafios piores na vida política.
Os números que preocupam
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Mas calma, não é só notícia ruim. Haddad garante que há luz no fim do túnel — e não é trem vindo. "Temos instrumentos para mudar esse cenário", prometeu, sem entrar em detalhes (claro, porque senão perderia a graça).
E você, acredita que dessa vez vai? Ou é mais um capítulo daquela novela que nunca acaba? O tempo — e as contas públicas — dirão.
