Eis que o chão potiguar brilha mais forte. A primeira barra de ouro — sim, daquelas que a gente vê nos filmes — acaba de sair do forno na mina Borborema, no Rio Grande do Norte. Não é pouco coisa, viu? A equipe lá deve ter soltado um "eureka" coletivo.
O projeto, que vem sendo tocado há anos (e com direito a idas e vindas, como tudo no Brasil), finalmente mostrou seu valor literal. A barra pesa cerca de 5 kg — o suficiente para deixar qualquer um com os olhos brilhando. Quem dera fosse um presente de aniversário, né?
Não foi fácil chegar até aqui
Peraí que a história tem camadas. A Borborema já foi parar até na Justiça por questões ambientais — porque, vamos combinar, mineração e meio ambiente vivem um casamento complicado. Mas depois de ajustes e mais ajustes, lá estão eles: com licença pra operar e agora com ouro pra mostrar.
O pessoal da empresa responsável, a Mineração Vale Verde, deve estar com um sorriso de orelha a orelha. E com razão! Eles investiram pesado nisso. Só em 2023, foram mais de R$ 600 milhões — dinheiro que, convenhamos, daria pra comprar uns bons pedaços daquela barra reluzente.
E agora, o que vem por aí?
Plano é produzir até 60 mil onças de ouro por ano. Traduzindo pra linguagem do dia a dia: é ouro que não acaba mais. A mina tem vida útil estimada em 12 anos — tempo suficiente pra gerar empregos, movimentar a economia local e, quem sabe, colocar o RN no mapa da mineração de vez.
Ah, e tem um detalhe curioso: o ouro de Borborema não vai direto pra joalherias. Ele é do tipo "refratário", o que significa que precisa de um tratamento especial antes de virar aqueles colares e anéis que a gente conhece. Ciência a serviço do luxo!
Enquanto isso, os moradores da região devem estar se perguntando: será que vão aparecer garimpeiros por aqui? A empresa garante que não — tudo dentro da lei, com todos os cuidados ambientais. Tomara que sim, porque ninguém merece uma corrida do ouro estilo velho oeste em pleno 2024.
