Quem diria, hein? Aquele velho ditado de que "o mundo é pequeno" parece fazer cada vez mais sentido quando a gente olha para os números do comércio exterior da Paraíba. Segundo um levantamento recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os Estados Unidos — sim, a terra do Tio Sam — engoliram com gosto uma fatia generosa do que a terrinha produziu em 2024.
Não é brincadeira: os americanos ficaram com o segundo lugar no pódio dos principais destinos das exportações paraibanas, perdendo apenas para a China (que, convenhamos, já era esperado). Aquele cafezinho nosso de cada dia? Nem pensar — os números mostram que os EUA compraram tanto da Paraíba que deixaram até alguns vizinhos sul-americanos para trás.
Os números que impressionam
Detalhe curioso: enquanto muita gente acha que só fruta tropical vai parar no exterior, a realidade é bem mais diversa. Têxteis, produtos químicos e até equipamentos eletrônicos — sim, a Paraíba está exportando tecnologia! — embarcaram direto para solo americano. E olha que interessante: o faturamento total com os EUA cresceu quase 15% em relação a 2023. Alguém duvida que o acordo comercial entre os dois países deu uma bela ajudinha?
Ah, mas não foi só sorte. O pessoal da indústria paraibana caprichou na estratégia:
- Foco em nichos específicos onde o estado tem vantagem competitiva
- Parcerias com empresas americanas que já conheciam a qualidade dos produtos
- Investimento pesado em logística — afinal, de nada adianta produzir se não chegar lá
E os outros players?
Claro que os EUA roubam a cena, mas a Holanda e a Argentina também aparecem na lista dos top 5. Sabe o que é mais engraçado? Alguns produtos que vão para a Europa sequer são consumidos por aqui — quem imaginaria que o agronegócio paraibano faria sucesso com um tipo específico de semente no mercado holandês?
No fim das contas, os dados mostram uma Paraíba que está, sim, conquistando espaço no mercado internacional. E se depender da criatividade e da resiliência dos empresários locais — que já estão de olho em 2025 —, essa história promete capítulos ainda mais interessantes. Fica a dica: acompanhe esses números, porque eles dizem muito sobre onde o estado está investindo (e ganhando dinheiro).
