Parece que o Brasil finalmente está pegando o embalo que tanto precisava. Enquanto muitos ainda torcem o nariz para os números econômicos, o Banco Mundial trouxe uma daquelas notícias que aquecem o coração - e o bolso.
Segundo a instituição, nosso país deve crescer 2,4% em 2025. E olha que o negócio é sério: é como se o Brasil estivesse acelerando enquanto os vizinhos ainda estão engatinhando. A média da América Latina? Fica lá atrás, com 1,8%. Diferença que dói no orgulho - no bom sentido, claro.
O que explica essa vantagem brasileira?
Bom, aí a coisa fica interessante. O relatório aponta que temos algumas cartas na manga que outros países da região simplesmente não têm. Investimentos em infraestrutura que finalmente saíram do papel, um setor agrícola que não para de surpreender e - pasmem - uma certa estabilidade política que, vamos combinar, nos últimos anos era artigo de luxo.
Mas calma lá que não é só comemoração. O próprio Banco Mundial faz aquela ressalva que todo mundo conhece: "depende". Sim, aquela palavrinha mágica que pode estragar qualquer festa. A previsão considera que não vamos ter nenhuma turbulência global muito braba e que as reformas continuem nos trilhos.
E os outros países?
Enquanto isso, nossos hermanos latino-americanos seguem num ritmo mais modesto. México com 1,5%, Argentina tentando se reerguer... A verdade é que o Brasil parece estar escrevendo uma história diferente. E sabe o que é mais curioso? Muita gente nem está percebendo.
Os economistas mais otimistas - sim, eles existem - já falam em "efeito samba no pé" na economia. Quando começa devagar, mas vai pegando o ritmo até contagiar todo mundo. Resta saber se a música vai durar o baile inteiro.
Uma coisa é certa: depois de tantos anos de sobressalto, ter uma previsão otimista de uma instituição séria como o Banco Mundial é como encontrar um oásis no deserto. Agora é torcer para que não seja miragem.
