
Parece que a Allied, aquela vaca leiteira do agronegócio brasileiro, está dando leite — e muito! No último trimestre, a empresa alcançou a marca impressionante de R$ 1,4 bilhão em receitas. Um crescimento que deixaria até os investidores mais céticos de queixo caído.
O que explica esse desempenho? Bom, não foi milagre. A combinação de preços mais altos no mercado internacional, uma gestão afiada nos custos e — pasmem — até aquele friozinho fora de época que fez o consumo de lácteos disparar. Coisa de louco, não?
Os números que impressionam
Detalhe curioso: enquanto o setor patinava, a Allied cresceu 22% na comparação anual. Parece que a aposta em eficiência operacional e na diversificação de produtos — daquele leite em pó até os queijos premium — está rendendo frutos. Ou melhor, rendendo dinheiro.
E olha só essa:
- Receita líquida: R$ 1,4 bi (alta de 15,3%)
- EBITDA ajustado: R$ 258 milhões
- Margem EBITDA: 18,4% — nada mal para o setor, hein?
O segredo por trás do sucesso
Conversando com gente do ramo, descobri um detalhe interessante: a Allied tem sido esperta como raposa. Enquanto outras reclamavam dos custos, eles:
- Renegociaram contratos com fornecedores
- Otimizaram rotas de distribuição (gasolina cara, né?)
- Lançaram linhas premium que renderam mais que o esperado
E parece que a aposta em exportação — principalmente para a China e Oriente Médio — está dando certo. Quem diria que nosso leite faria tanto sucesso lá longe?
O mercado, é claro, reagiu. As ações da Allied subiram como pão quente depois do anúncio. E os analistas? Estão revendo projeções para cima. Parece que essa vaca leiteira ainda tem muito leite para dar.