Prefeitura de SP adia por 2 anos mapeamento de áreas de risco de enchente
SP adia por 2 anos mapa de áreas de enchente

Um estudo fundamental para mapear e prevenir as enchentes que assolam São Paulo a cada temporada de chuvas sofreu mais um revés significativo. A Prefeitura da capital paulista confirmou o adiamento em dois anos da conclusão do raio-X das áreas alagáveis da cidade.

Nova data: 2027

Originalmente previsto para ser entregue em 2025, o levantamento completo das regiões vulneráveis a inundações agora tem prazo estendido até fevereiro de 2027. Este não é o primeiro atraso no cronograma do projeto, que já havia sido revisado anteriormente.

O que está em jogo com o atraso?

O adiamento significa que São Paulo continuará sem um diagnóstico atualizado e completo das áreas de risco por mais tempo. Este estudo é essencial para:

  • Otimizar investimentos em obras de drenagem e prevenção
  • Direcionar recursos para as regiões mais críticas
  • Melhorar o planejamento de ações emergenciais
  • Reduzir os prejuízos materiais e humanos causados pelas chuvas

Justificativa da prefeitura

De acordo com a Secretaria Municipal de Governo, o novo prazo se deve à complexidade do trabalho de campo necessário. A equipe técnica precisa percorrer e analisar minuciosamente diversos pontos de alagamento em toda a extensão do município.

O estudo, batizado de "Plano de Drenagem Urbana e Gestão de Águas Pluviais", visa criar um panorama detalhado da situação atual da drenagem paulistana, identificando pontos críticos e propondo soluções permanentes.

Contexto das enchentes em SP

São Paulo enfrenta historicamente problemas sérios com inundações durante o verão. Apenas na última temporada de chuvas, diversos bairros registraram alagamentos de grandes proporções, com:

  • Vias completamente interditadas
  • Prejuízos a moradores e comerciantes
  • Risco à segurança da população
  • Paralisia do trânsito em várias regiões

Enquanto o estudo não fica pronto, a cidade segue dependendo de ações paliativas e emergenciais para lidar com as consequências das fortes chuvas, sem um planejamento de longo prazo para resolver definitivamente o problema.