MPF arquiva investigação sobre supostas irregularidades na Codevasf: entenda o caso
MPF arquiva investigação sobre irregularidades na Codevasf

Pois é, parece que esse caso vai ficar sem desfecho — pelo menos por enquanto. O Ministério Público Federal (MPF) decidiu arquivar aquela investigação que rolavava sobre possíveis maracutaias na Codevasf, a companhia responsável por desenvolver os vales do São Francisco e Parnaíba.

E olha que a coisa tinha chegado com tudo: denúncias de desvio de verba, superfaturamento em obras, o pacote completo de suspeitas que a gente já conhece tão bem nesses casos de estatal. Mas, segundo o MPF, faltaram "elementos concretos" pra continuar batendo nessa tecla.

O que deu errado na investigação?

Pra você ter ideia, os procuradores reviraram tudo quanto é documento — contratos, licitações, notas fiscais — e não acharam nada que justificasse levar adiante. "Não há indícios suficientes de ilegalidade", diz o parecer técnico, que parece ter sido mais criterioso que um pente-fino em cabelo crespo.

E tem mais: algumas denúncias eram tão vagas que nem dava pra saber por onde começar. "Falta de especificidade nas acusações", reclama um trecho do documento. Ou seja, jogaram a bomba, mas esqueceram o pavio.

E agora, José?

Com o arquivamento, a Codevasf respira aliviada — pelo menos até a próxima denúncia. A empresa, que já foi chamada de "caixa-preta" por críticos, sempre negou qualquer irregularidade. Dizem que trabalham "na linha" e seguindo todos os protocolos.

Mas sabe como é né? Na terra do "onde há fumaça, há fogo", muita gente vai continuar desconfiada. Principalmente porque a Codevasf mexe com uma grana preta — só em 2023 foram mais de R$ 2 bilhões em orçamento.

Enquanto isso, os fiscais do MPF seguem de olho. E a gente também, porque nesse país, quando a gente vira as costas...