
Um levantamento recente expôs uma diferença significativa nos custos de descarte de vacinas entre os governos de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo os dados, a atual administração federal está pagando R$ 149 a mais por dose incinerada em comparação ao período anterior.
Os números que acendem o alerta
Enquanto na gestão Bolsonaro o valor médio por vacina descartada era de R$ 50, o governo Lula está desembolsando R$ 199 por unidade destruída. O aumento de quase 300% levanta questões sobre a eficiência dos processos de logística reversa no Ministério da Saúde.
O que explica a diferença?
Especialistas apontam três fatores principais que podem justificar a disparidade:
- Alterações nos contratos de transporte e descarte
- Inflação nos custos operacionais
- Mudanças nos protocolos de segurança para destruição
O Ministério da Saúde alega que os novos valores refletem "padrões mais rigorosos de segurança ambiental" no processo de incineração. No entanto, críticos argumentam que a diferença é desproporcional e pedem transparência nos contratos.
Impacto nos cofres públicos
Considerando os milhões de doses que precisaram ser descartadas nos últimos anos, essa diferença de R$ 149 por unidade representa um impacto milionário nos recursos públicos. O tema deve aquecer o debate sobre gestão eficiente na área da saúde.