
Eis que a poeira não baixou — e agora a coisa ficou séria. O lendário Gilberto Gil, figura que dispensa apresentações, decidiu ir pra cima. Não com música, mas com papel timbrado. O alvo? Um padre da Paraíba que resolveu soltar a língua (e como!) sobre a filha do artista, Preta Gil.
O negócio foi feio. Tão feio que virou caso de polícia — literalmente. O Ministério Público já tá com o radar ligado no religioso, investigando se a fala dele cruzou a linha tênue entre opinião e crime. E olha que linha fina, hein?
O estopim
Tudo começou com uma declaração que, pra muitos, beirou o absurdo. O padre — cujo nome a gente omite por enquanto — disparou comentários que foram interpretados como ataques diretos à religiosidade de Preta, conhecida por sua ligação com tradições afro-brasileiras.
"Quando você acha que já viu de tudo, eis que surge uma pérola dessas", comentou uma fonte próxima à família, sob condição de anonimato. "A gente até espera polêmica, mas tem limites que simplesmente não podem ser ultrapassados."
A reação
Gil não ficou só na indignação de redes sociais. Mandou ver na justiça: uma notificação extrajudicial, aquela que chega com peso de marreta, foi despachada para o representante da igreja. O documento — detalhe importante — não veio cheio de juridiquês incompreensível. Pelo contrário: era direto ao ponto, como um repente nordestino.
- Exigência de retratação pública
- Pedido expresso para que tais condutas não se repitam
- Alertas sobre as consequências legais de persistir nesse caminho
"Não é sobre calar vozes", explicou um advogado familiarizado com o caso. "É sobre lembrar que toda liberdade traz consigo responsabilidades — e algumas palavras podem machucar mais que pedras."
O contexto que muitos ignoram
Enquanto isso, nas ruas de João Pessoa, o assunto esquenta conversas de boteco. Alguns defendem o padre, citando "liberdade religiosa". Outros rebatem: "Liberdade não é carta branca pra desrespeito".
E tem ainda quem lembre que Preta Gil, além de artista, é ativista de causas sociais — e que seu trabalho com comunidades tradicionais rendeu até reconhecimento internacional. "Dói ver esse tipo de ataque em pleno 2025", desabafa uma fã.
O caso, como era de se esperar, já rendeu memes, threads inflamados e até intervenção de celebridades. Mas por trás do circo midiático, fica a pergunta: até onde vai o direito de expressão quando colide com o respeito à diversidade religiosa do país?
Uma coisa é certa: Gilberto Gil, aos 83 anos, mostrou que não tá pra brincadeira. E dessa vez, a resposta veio na linguagem que alguns parecem entender melhor — a da lei.