
Parece que a tão aguardada reconciliação dos irmãos Gallagher não veio acompanhada do espírito peace & love que marcou os anos 90. O que deveria ser motivo de pura alegria para os fãs brasileiros se transformou numa verdadeira dor de cabeça — e no bolso!
Quando os primeiros valores dos ingressos surgiram na internet, muita gente achou que era pegadinha. Brincadeira de mau gosto. Mas não era.
Os números que deixaram todo mundo de queixo caído
Estamos falando de ingressos que facilmente ultrapassam a barreira dos R$ 1.000. Sim, você leu certo: mais de mil reais para ver o Oasis! E olha que isso é só a ponta do iceberg — tem categoria que chega a custar o olho da cara, literalmente.
O que mais revolta — e aqui vou dar minha opinião de quem acompanha o mercado musical há décadas — é que parece existir uma estratégia clara de criar escassez artificial. Sabe aquela velha tática de "corre que está acabando"? Pois é.
As redes sociais viraram um campo de batalha
Twitter, Instagram, Facebook... Todo lugar que você olha, a palavra é uma só: revolta. Os fãs, aqueles que acompanharam a banda desde os tempos de "Wonderwall", estão sendo praticamente excluídos do próprio sonho.
"Como assim vou ter que escolher entre pagar o aluguel e ver o Oasis?" — esse foi um dos comentários que mais me chamou atenção. E faz todo sentido!
O pior de tudo? Existe uma sensação geral de que isso não é simplesmente "lei da oferta e procura". Tem cheiro de oportunismo puro e simples.
Será que a magia do Oasis sobrevive a isso tudo?
Lembram daquela vibe descolada, do "whatever", do espírito contracultural que a banda representava? Pois é, parece que ficou nos anos 90 mesmo.
O que estamos vendo hoje é a comercialização total de algo que deveria ser sobre música, sobre conexão, sobre aquela sensação gostosa de cantar junto "Don't Look Back in Anger".
E sabe o que é mais irônico? Enquanto os fãs brasileiros se viram nos trinta para juntar o dinheiro, os próprios integrantes da banda vivem um dos momentos mais lucrativos de suas carreiras. Algo para pensar, não?
No final das contas, resta uma pergunta no ar: vale mesmo a pena pagar tudo isso? A resposta, meus amigos, cada um terá que dar por si mesmo — se é que o bolso permite.