
Quem pensa que futebol e música não têm nada a ver precisa ouvir Di Ferrero. O palmeirense roxo — e vocalista de uma das maiores bandas do país — desfia histórias que mostram como esses universos se misturam de um jeito único. E olha que não é só no grito de gol.
"Quando estou no Allianz Parque, sinto a mesma adrenalina que no palco", confessa ele, com aquele jeito despojado de quem vive intensamente. Aos 36 anos, o artista acumula experiências que vão desde os bastidores do Verdão até turnês internacionais. E, cá entre nós, ele garante que uma coisa alimenta a outra.
Do estádio para o estúdio
Não é exagero dizer que o contato com jogadores profissionais deixou marcas na sua forma de criar. "O futebol me ensinou sobre trabalho em equipe — algo essencial numa banda", reflete. E não para por aí: a disciplina dos atletas de elite acabou influenciando até sua rotina de ensaios.
Mas calma, não pense que é só seriedade. Di solta uma gargalhada ao lembrar das confusões com colegas de banda — todos corintianos. "A gente brinca, mas no fim o respeito prevalece. Até porque música, igual futebol, não tem lado quando é boa."
O momento atual
Entre um show e outro, o artista revela que está num período de redescoberta. "Depois de 20 anos na estrada, a gente precisa se reinventar", admite. E adivinha onde busca inspiração? Nas arquibancadas, claro! "Ver a paixão da torcida me lembra por que comecei nisso tudo."
Para quem acompanha sua trajetória, fica claro: seja com o microfone ou com a camisa alviverde, Di Ferrero entrega sempre o mesmo suor e amor. E isso, convenhamos, é o que realmente importa — em qualquer área da vida.