
O mundo da música está pegando fogo nas redes sociais — e não é por um novo hit viral. Dessa vez, a treta envolve ninguém menos que Rod Stewart e Ozzy Osbourne, dois ícones do rock que, sem querer, viraram pivôs de uma discussão sobre ética na era digital.
Tudo começou quando Sir Rod — sim, o mesmo cara que nos anos 70 fazia corações jovens palpitarem — resolveu prestar uma homenagem ao "Príncipe das Trevas". Parecia uma cena bonita: dois veteranos do rock celebrando décadas de história... até que os ouvidos mais atentos notaram algo estranho.
O elefante na sala digital
"Tá, mas o que diabos tem de errado nisso?", você deve estar se perguntando. Bom, segundo fãs e especialistas que levantaram a bola primeiro, a parada tem cheiro de IA — e não do bom. A voz, os arranjos, até a letra... Tudo soaria "artificial demais pra ser verdade", como postou um usuário no X (antigo Twitter).
E olha que a coisa pegou mesmo: de repente, todo mundo virou crítico de tecnologia musical. De um lado, os puristas do rock berrando que "isso é sacrilégio". Do outro, os mais moderninhos argumentando que "era só uma homenagem, gente, relaxa".
O pulo do gato tecnológico
O que mais chamou atenção — e aqui a gente entra no terreno pantanoso — foi o timing. Ozzy, que já anunciou aposentadoria dos palcos por questões de saúde, recentemente admitiu usar IA para "completar" seu último álbum. Coincidência? Tem gente que acha que não.
"Parece que tão usando o nome do Ozzy como cobaia pra testar até onde a galera engole IA", disparou um produtor musical que preferiu não se identificar. Já o pessoal da equipe de Stewart nega qualquer uso de ferramentas digitais avançadas — "apenas edição normal de estúdio", garantem.
Entre fãs e haters
Nas redes, o debate tá mais dividido que plateia de briga de torcida organizada:
- "Se é pra fazer coisa falsa, melhor nem fazer" — @rockdeverdade1982
- "Gente chata! A música é boa e ponto final" — @amantedemusica
- "Daqui a pouco vão ressuscitar Elvis com IA e vender como show real" — @cético2024
E você, de que time é? Acha que vale tudo na indústria musical desde que o resultado seja bom? Ou tem coisas que deveriam ficar no mundo analógico? O debate tá aberto — e promete esquentar ainda mais.
Enquanto isso, os streamings contabilizam os plays... Porque no fim, como sempre, o que manda é o número. Ironicamente, a polêmica só fez a tal homenagem ganhar mais audiência. Será que foi exatamente isso que queriam?