Nasi vs. Roger: A Guerra de Farpas Que Abala o Rock Nacional
Nasi vs Roger: Guerra de Farpas no Rock Nacional

Parece que o clima no rock nacional tá mais quente que show lotado no verão. E olha, não é exagero não. Dois pesos-pesados da cena — Nasi, do Ira!, e Roger Moreira, do Ultraje a Rigor — resolveram transformar as redes sociais num verdadeiro ringue musical.

E não foi de hoje não. Essa história vem de longe, mas agora escalou pra um nível que deixou todo mundo de orelha em pé. Roger, sabe como é, sempre com aquela língua afiada, soltou umas declarações que ecoaram forte nos bastidores.

O Estopim da Confusão

Pois é. Roger decidiu puxar o fio da memória e falou sobre uma turnê que rolou lá atrás, nos anos 80. Segundo ele, o Ira! teria sido "carregado nas costas" pelo Ultraje. Forte, né? Mas calma que tem mais.

"Eles eram praticamente nossa banda de abertura", disparou Roger, com aquela pose de quem tá contando uma verdade nua e crua. E completou, sem dó: "A gente basicamente os apresentou pro público".

A Resposta Que Veio com Tudo

Mas Nasi não é de ficar quieto não. A resposta veio rápida e, digamos, bem elaborada. Em vez de xingar ou partir pra grosseria, o vocalista do Ira! mandou um texto que misturava ironia fina com dados concretos.

"Interessante como as memórias podem ser seletivas", começou Nasi, já dando o tom. E aí foi detalhando: mostrou datas de shows, turnês independentes e até números de público que contradiziam a versão do colega.

O mais curioso? Nasi lembrou que, em certos momentos, era o Ultraje que abria shows para o Ira!. Essa virada na narrativa deixou muita gente coçando a cabeça.

O Que Os Fãs Estão Dizendo

Nas redes, a briga virou polvorosa. Tem gente defendendo Roger, tem torcida organizada do Nasi e tem aqueles que só querem ver o circo pegar fogo. Alguns comentários são até engraçados:

  • "Essa briga tá mais velha que minha calça jeans"
  • "Cadê o Rockgol quando a gente precisa?"
  • "Os caras discutindo quem era mais famoso há 30 anos... tá difícil"

Mas sério, dá pra entender a paixão dos fãs. Ambas as bandas marcaram época e definiram a juventude de muita gente.

E Agora, José?

O que me pega é: será que essa troca de farpas vai além de uma simples discussão de ego? No meio musical, essas histórias sempre têm camadas — tem questão de reconhecimento, tem grana envolvida, tem aquela velha disputa por espaço na memória afetiva das pessoas.

Roger, com seu estilo agressivo e letras ácidas, sempre foi o rebelde do pedaço. Nasi, por outro lado, construiu uma imagem mais poética, mais romântica. São universos diferentes que, aparentemente, compartilham algumas histórias bem conflituosas.

Enquanto isso, os fãs seguem divididos. Uns torcem por uma reconciliação — quem não gostaria de ver um show das duas bandas juntas? Outros acham que a polêmica até dá um gás a mais na cena.

Uma coisa é certa: o rock brasileiro pode até ter saído das rádios comerciais, mas nunca perdeu o talento para criar boas histórias. E essa, com certeza, vai alimentar muitos papos de boteco por um bom tempo.