
Quem diria que aqueles dois jovens mexendo em laptops num quarto minúsculo iriam virar o assunto mais quente das pistas de dança? Pois é, o CyberKills — formado por João e Marcos — tá dando o que falar desde que resolveu botar pra quebrar no mundo da música eletrônica.
Começaram fazendo remixes no improviso — sem grana pra equipamento profissional, usavam até fones de ouvido como microfone. Mas o talento? Ah, esse sempre esteve lá, transbordando. "A gente fazia tudo na raça mesmo", conta João, rindo da época em que o "estúdio" era literalmente uma cama desmontada.
Do quarto pro topo
O pulo do gato veio quando um DJ famoso resolveu tocar seu remix de uma música da Pabllo Vittar numa balada em SP. Da noite pro dia, as redes sociais explodiram. "Acordamos com 50 mil notificações no Instagram", lembra Marcos, ainda meio incrédulo.
E não parou mais:
- Remix oficial pra Pabllo Vittar? Check.
- Participação no novo álbum da Charli XCX? Olha aí!
- Turnê nacional com shows esgotados? Nem parece a mesma dupla que há dois anos tirava selfies com meia dúzia de likes.
O som que tá dominando as pistas
Misturando batidas pesadas de EDM com elementos de funk e até um pé no rock alternativo, o CyberKills criou uma identidade sonora que — vamos combinar — não tem igual no cenário atual. "A gente não quer seguir fórmulas", explica João. "Quando botamos uma guitarra distorcida num drop de eletrônico, os puristas torcem o nariz, mas o público ADORA."
E não é que eles têm razão? Nas últimas festas, dá pra ver a galera cantando até as batidas — coisa que, convenhamos, não é todo DJ que consegue.
O que vem por aí?
Com agenda lotada até o próximo ano (incluindo uma participação especial no Lollapalooza Brasil), a dupla promete novidades:
- EP autoral em outubro — "Finalmente mostrando nosso próprio rosto", diz Marcos
- Colaboração internacional mega-secreta — "Nem acredito que tão topando trabalhar com a gente", dispara João, sem revelar nomes
- Projeto visual interativo — porque música hoje em dia tem que ser experiência pra todos os sentidos
Enquanto isso, continuam sua turnê pelo país, provando que talento e persistência — mesmo começando num quartinho apertado — podem levar a lugares inimagináveis. E olha que, pelo jeito, eles mal começaram.