The Town 2025: Público Mantém a Fé e a Festa no Quarto Dia do Festival em SP
The Town: Público mantém animação em quarto dia de festival

Quem pensou que o quarto dia de um festival gigante como The Town iria esmorecer, se enganou feio. A galera chegou cedo, com uma determinação que dava orgulho, e foi direto para o que interessava: garantir um lugar bom perto do palco. A animação, ao contrário dos pés doloridos, só aumentava.

Não era só sobre ver os artistas de longe, era sobre sentir a música de perto, entende? Uma correria saudável, quase uma tradição, se formou nos acessos. Todo mundo sabia que valeria cada segundo de espera.

Uma Torcida com Fones de Ouvido

E olha, o clima era de uma união absurda. Dava pra ver grupos de amigos, famílias, todo mundo unido pela mesma expectativa. As conversas animadas, as risadas, o compartilhar de lanches... tudo isso criou uma atmosfera única antes mesmo do primeiro acorde. Parecia mais a torcida organizada de um time do que o público de um show – mas a paixão era pela música.

Os organizadores, é claro, não ficaram parados. Vi uma galera da produção circulando sem parar, dando água, orientando, garantindo que tudo fluísse sem sustos. Um trabalho de formiguinha que faz toda a diferença na experiência de quem está ali, se entregando de corpo e alma.

A Espera que Vira Parte do Show

É engraçado como, nesses eventos, a espera deixa de ser um incômodo e vira parte ritualística da diversão. Aquele anticipation crescendo, a fofoca sobre o setlist, a escolha estratégica do lugar... tudo vira memória. E no final, quando as luzes se apagam e a plateia grita em uníssono, cansaço some. Magicamente.

O que o The Town está mostrando, na real, é que o paulistano – e o brasileiro de um modo geral – tem uma fome cultural enorme. Uma vontade de viver experiências, de se conectar, de cantar junto até ficar rouco. E isso, meus amigos, é simplesmente inspirador.

O festival segue firme e forte, e se o quarto dia foi assim, mal podemos imaginar o que os próximos reservam. São Paulo está, mais uma vez, no centro do mapa mundial da música.