
Quem passa pelo Interlagos nestes dias nem acredita no que vê. Parece que alguém resolveu construir uma cidade dentro da cidade — e não é exagero. Os caminhões não param de chegar, guindastes dançam no horizonte e, no meio do turbilhão, uma coisa é certa: São Paulo está prestes a virar o epicentro da música mundial.
O The Town 2025 não é brincadeira. Com estruturas que lembram mais um filme de ficção científica do que um festival comum, os técnicos trabalham contra o relógio. "É como montar um quebra-cabeça de 10 toneladas", brinca um operário, suando a camisa.
Palcos que desafiam a gravidade
O palco principal? Uma verdadeira aranha mecânica de aço que vai deixar qualquer um de queixo caído. E olha que nem estamos falando dos efeitos especiais ainda — só a estrutura já vale o ingresso. Do lado, uma torre de LED tão alta que vai ser vista até de helicópteros.
- Área total: equivalente a 15 campos de futebol
- Tempo de montagem: 3 semanas de trabalho intenso
- Segurança: mais de 500 câmeras espalhadas
Não é à toa que os moradores da região já estão acostumados com o burburinho. "Todo ano é assim", conta Dona Marta, dona de um bar nas redondezas, enquanto arruma as cadeiras. "Mas confesso que esse tal de The Town parece que vai bater recorde."
O pulo do gato
O que pouca gente sabe é que a logística por trás disso tudo é digna de missão da NASA. Calcula aí: 2.500 profissionais trabalhando em turnos, 12km de cabos elétricos e um sistema de som que, segundo os técnicos, "faz o chão tremer a 500 metros de distância".
E tem mais — entre um gole de café e outro, os produtores revelam que o festival terá uma surpresa tecnológica que nunca foi vista no Brasil. Mas calma, não vamos estragar a surpresa!
Enquanto isso, a cidade se prepara para receber fãs de todo o país. Hotéis já estão com 80% da capacidade reservada, e o comércio local esfrega as mãos. Resta saber: São Paulo está pronta para essa invasão musical? Pelos preparativos, a resposta é um sonoro "SIM!" — em letras garrafais e com direito a solo de guitarra.