Quem disse que festivais são só música e diversão? O Taktā, que agitou a Bahia, provou que também pode ser sinônimo de consciência ambiental. E o melhor: de graça!
Logo após o evento, uma cena inusitada chamou a atenção. Centenas de pessoas saíam carregando mudas de plantas — sim, aquelas mesmas que enfeitavam os espaços do festival. No total, foram distribuídas 500 plantas ornamentais para o público. Uma ideia simples, mas genial, que uniu arte, natureza e sustentabilidade.
Como funcionou?
Parece até aqueles "free hugs", mas com verde. A organização do Taktā decidiu que, em vez de descartar as plantas usadas na decoração, elas seriam doadas. "Por que não transformar o cenário em um presente ecológico?", pensaram. E deu certo!
As espécies — que incluíram desde suculentas fáceis de cuidar até folhagens tropicais — foram distribuídas em pontos estratégicos:
- Área de alimentação
- Próximo aos palcos secundários
- Na saída principal do evento
E olha só que legal: junto com cada plantinha, vinha um mini-guia de cuidados básicos. Quase um "manual do proprietário" verde. Quem pegou, garantiu não só uma lembrança do festival, mas um pedacinho vivo da experiência.
Efeito dominó verde
O que começou como uma ação pontual virou caso de amor coletivo. Nas redes sociais, a hashtag #TaktāVerde explodiu com fotos das "plantas do festival" já adaptadas em casas pela cidade. Tem desde a suculenta na mesa de trabalho até a jiboia dando vida a varandas.
"Peguei a minha no último dia e já virou a queridinha do apartamento", conta Luísa, estudante de 22 anos. Já o Marcos, que nunca teve "dedo verde", brinca: "Até eu consegui manter a minha viva — e olha que isso é um milagre!".
E você, o que acha dessa iniciativa? Será que outros eventos deveriam seguir o exemplo? Uma coisa é certa: quando arte e natureza se encontram, todo mundo sai ganhando. Até as plantinhas!
