
Que notícia boa, hein? Pernambuco acaba de ganhar mais dez tesouros humanos — e não, não estamos falando de ouro ou pedras preciosas, mas de gente que carrega nas veias a essência da cultura do estado.
Nesta quarta (6), a Secretaria de Cultura anunciou os novos Patrimônios Vivos, elevando para 115 o número de mestres e mestras que recebem esse título tão especial. É como se o estado tivesse descoberto dez novas joias — só que essas brilham através do conhecimento, da arte e das tradições que mantêm viva a alma pernambucana.
Quem são esses guardiões da cultura?
Olha só que time de primeira linha:
- Mestre Zé Negão, o rei do maracatu rural que faz a terra tremer com seus toques
- Dona Maria do Coco, que transforma fibras em obras de arte há mais de 50 anos
- Seu Biu da Rabeca, cujo instrumento parece conversar com os orixás
E não para por aí — a lista completa é um verdadeiro baú do tesouro da cultura popular. Tem desde artesãos que esculpem histórias em barro até contadores de causos que fazem o tempo parar quando começam a narrar.
Por que isso importa?
Num mundo cada vez mais digitalizado, esses mestres são como faróis — iluminam caminhos que poderiam se perder no esquecimento. O título não é só uma homenagem bonita: vem com uma bolsa vitalícia (R$ 1.200 mensais) e acesso a políticas públicas culturais.
"É como plantar uma árvore da qual nunca vamos colher os frutos, mas que dará sombra para as próximas gerações", definiu um dos secretários, em frase que merecia ser bordada em ponto de cruz.
Ah, e pra quem acha que cultura é coisa do passado: vários dos novos patrimônios são jovens — prova viva de que tradição também se reinventa. Tem até um DJ que mistura eletrônico com coco de roda, imaginou?
Pernambuco parece ter entendido que preservar cultura não é embalsamar o passado, mas manter o fogo aceso — e esses novos mestres são as brasas mais vivas do nosso chão.