
Quem passa pelo Teatro Castro Alves nos últimos meses já notou: os tapumes não escondem apenas poeira, mas uma verdadeira metamorfose. Aquele que é um dos palcos mais icônicos do Nordeste está ganhando cara nova — e a coisa está séria.
Dá pra sentir no ar aquela energia típica de reforma que promete reviver glórias passadas. Os operários, com seus capacetes coloridos, parecem formigas ocupadas reconstruindo o formigueiro. Até o cheiro de tinta fresca já começa a disputar espaço com o aroma do acarajé das baianas lá fora.
O que muda no TCA?
Ah, mas não é só pintura e pó! A lista de melhorias é digna de um enredo de novela:
- Acústica — porque ninguém merece ouvir um concerto com eco de banheiro
- Conforto — cadeiras que não fazem você contar os minutos pra levantar
- Acessibilidade — finalmente, um teatro pra todos, sem exceção
E tem mais: os camarins vão ganhar um upgrade digno de astro internacional. Quem sabe assim a gente consegue trazer ainda mais talentos de peso pra Salvador, né?
E o público? Pode visitar?
Pode sim, e devia! As visitas guiadas estão rolando às quartas e sábados — uma chance única de ver por dentro o "antes" do "depois" que promete arrancar suspiros. Dizem que até os pedreiros param pra tirar foto quando ninguém tá olhando.
"É emocionante", conta uma senhora que não quis se identificar, mas jurou ter visto shows ali nos anos 70. "Parece que estão preparando um presente pra cidade."
Pra quem tem medo de que reforma signifique perder a identidade, os responsáveis juram de pés juntos: o espírito do TCA continua intacto. Só que agora, com ar-condicionado que não parece um aspirador de pó ligado.