Quem pensa que fim de semana em Manaus é só calor e rio está redondamente enganado. Neste sábado (16), a cidade vira palco — literalmente — de uma explosão cultural que promete sacudir a rotina dos manauaras. E o melhor? Tudo de graça!
A Mostra de Teatro Águas de Manaus desembarca com tudo na capital, trazendo uma seleção de espetáculos que misturam tradição amazônica com linguagens contemporâneas. São ao menos cinco produções locais que vão ocupar espaços públicos e centros culturais das 14h até o cair da noite.
O que esperar?
Desde dramaturgias que mergulham nas lendas do folclore regional até experimentações cênicas que dialogam com questões urbanas — tem pra todos os gostos. A curadoria, aliás, parece ter acertado em cheio ao mesclar grupos consagrados com novas vozes do teatro amazonense.
- "Entre rios e lendas" — Um mergulho sensorial nas narrativas indígenas (Centro Cultural dos Povos da Amazônia, 14h)
- "Retalhos Urbanos" — Performance que transforma memórias da cidade em arte (Largo de São Sebastião, 16h30)
- "O Último Banzeiro" — Drama ribeirinho que emocionou plateias em festivais nacionais (Teatro da Instalação, 18h)
E olha só que bacana: alguns espetáculos vão contar com intérpretes de Libras e audiodescrição. Inclusão que — finalmente! — começa a fazer parte da cena cultural local.
Por que ir?
Além da óbvia oportunidade de consumir cultura sem pesar no bolso (alô, crise econômica!), a mostra surge como um respiro criativo numa cidade que muitas vezes negligencia suas expressões artísticas. "É nossa chance de mostrar que Manaus não é só Zona Franca", comenta o ator Raimundo Nonato, um dos participantes.
Dica quente: chegue cedo nos locais. Como a capacidade é limitada, a organização recomenda garantir lugar com pelo menos 30 minutos de antecedência. Ah, e não se esqueça do guarda-chuva — estamos falando de agosto no Amazonas, né?
Para quem tá achando que teatro é coisa parada, prepare-se: algumas intervenções vão acontecer em movimento, ocupando ruas e praças. Arte que escapa das quatro paredes e invade o cotidiano — exatamente como deveria ser.
