Joelma, Dona Onete, Zaynara e Gaby Amarantos Levam a Amazônia para o Palco do The Town em SP
Joelma e artistas paraenses levam Amazônia ao The Town

Foi simplesmente de arrepiar! Neste último sábado, 13, o The Town — aquele megafestival que tá rolando em São Paulo — recebeu uma injeção pesada de norte. E não tô brincando não. Joelma, a rainha do calypso; Dona Onete, a voz lendária do carimbó chic; Zaynara, a nova sensação; e a poderosa Gaby Amarantos. Juntas, elas não só subiram ao palco, mas plantaram a bandeira do Pará no coração do Sudeste.

Pensa numa mistura explosiva de ritmos, cores e histórias. O show delas foi muito mais que uma sequência de músicas — foi uma viagem completa até os confins da Amazônia. De repente, quem tava ali no meio da multidão em SP podia quase sentir o cheiro de açaí e ver o barco balançando no rio. É sério.

Um palco, várias Amazônias

Joelma entrou como sempre: arrasando. Ela não canta, ela comanda. E quando soltou aquele agudo característico, até quem não era fã se rendeu. Dona Onete, com seus mais de 80 anos — sim, você leu certo — deu uma aula de energia e tradição. Parece que o tempo respeita quem canta com a alma.

Zaynara trouxe a levada nova, aquele tecnobrega que gruda na mente e não sai mais. E Gaby? Gaby foi puro fogo. Ela não performa, ela invade. Comanda o palco, puxa coro, faz dançar até quem veio só olhar.

Não foi só música, foi manifesto

O que rolou no The Town vai além do entretenimento. Foi um ato cultural, quase político — no bom sentido. Levar a sonoridade do Norte para um dos palcos mais cobiçados do país não é pouco. É resistência. É dizer: “nossa cultura existe, é potente e tá aqui, no mapa”.

E o público? Ah, o público correspondeu. Gente de todo canto cantando junto, mesmo sem saber a letra direito. Sorrisos, olhares de surpresa, pés que não pararam quietos nem por um segundo. Quem esperava só mais um show no line-up se surpreendeu — e como.

No final, ficou claro: a Amazônia não é só floresta. É ritmo, é voz, é movimento. E graças a artistas como essas quatro, esse Brasil profundo e genuíno ecoa cada vez mais longe.