
Parece que o Rio Grande do Norte acaba de ganhar mais um tesouro no mapa — e dessa vez, é pra ficar. A Ilha de Santana, aquela joia escondida no meio do Seridó, em Caicó, agora tem status oficial de Patrimônio Cultural, Histórico e Turístico do estado. A lei, sancionada nesta segunda (15), não é só um papel: é um salvo-conduto contra o esquecimento.
Quem já pisou naquelas areias sabe — tem algo de mágico no lugar. Dizem que os pescadores mais antigos ainda contam histórias de quando a ilha era ponto de encontro de gerações. Agora, com o reconhecimento, a expectativa é que o turismo local ganhe fôlego novo. "Não é só sobre visitantes", comenta um morador enquanto arruma redes sob o sol das 3 da tarde. "É sobre não deixar nossa memória virar pó".
O que muda na prática?
- Proteção garantida: O tombamento impede modificações drásticas na paisagem
- Verba pra conservação: O governo estadual terá que destinar recursos
- Roteiro turístico: A ilha entra nos mapas oficiais de pontos culturais do RN
Curiosidade: você sabia que durante a cheia de 2021, a ilha quase desapareceu sob as águas do Açude Itans? Pois é. Agora, com esse novo status, crises como essa terão resposta mais rápida — pelo menos na teoria.
O vereador que propôs a ideia (e levou 2 anos brigando por ela) soltou um "finalmente!" que ecoou pela Câmara. Já os comerciantes da feira livre, ali do lado, tão pensando em como vender mais tapioca pra gringo. O Brasil tem 5.570 municípios, mas Caicó — ah, Caicó — agora tem um pedaço de chão que é patrimônio de todos nós.