Itabira, a terra natal de Carlos Drummond de Andrade, prepara-se para viver cinco dias intensos de celebração literária. De 28 de outubro a 1º de novembro de 2025, a cidade mineira sedia a 5ª edição do FLItabira - Festival Literário Internacional de Itabira, que este ano tem um motivo especial: comemorar os 80 anos de A Rosa do Povo, uma das obras mais importantes do poeta.
Homenagem a uma obra-prima
Publicado em 1945, A Rosa do Povo representa um marco na carreira de Drummond e na literatura brasileira. A coletânea de poemas reflete o engajamento social do autor durante um período conturbado da história mundial, mesclando a sensibilidade poética com preocupações políticas e humanitárias.
"Esta edição do FLItabira será especialmente emocionante porque celebra não apenas Drummond, mas uma obra que fala diretamente com nosso tempo", adianta a organização do evento.
Programação diversificada e gratuita
O festival oferece uma programação rica e totalmente gratuita, incluindo:
- Encontros com autores nacionais e internacionais
- Mesas-redondas sobre literatura contemporânea
- Oficinas de criação literária
- Saraus e performances poéticas
- Feira de livros com editoras independentes
- Atividades especiais para crianças e jovens
Itabira: o berço de Drummond
Realizar o festival na cidade natal do poeta não é mera coincidência. Itabira respira Drummond em cada esquina, desde a estátua do "Poeta Sentado" até as paisagens que inspiraram tantos de seus versos. O FLItabira fortalece essa conexão, transformando a cidade em um verdadeiro polo literário durante os dias do evento.
O festival acontece em diversos pontos culturais da cidade, com acesso livre ao público. A programação completa será divulgada nas redes sociais oficiais do FLItabira e no site da prefeitura de Itabira.
Um legado que perdura
Mais do que uma homenagem, o FLItabira 2025 reforça a importância de manter viva a obra drummondiana para as novas gerações. A Rosa do Povo, com seus versos atemporais, continua a dialogar com leitores de todas as idades, provando que a grande literatura nunca envelhece.