
Imagine caminhar pelas ruas de Angra dos Reis e, de repente, se deparar com atores interpretando cenas surreais em plena praça pública. Pois é exatamente isso que a 17ª edição da FITA (Festival Internacional de Teatro de Angra) promete trazer — e muito mais — entre os dias 17 e 27 de julho de 2025.
Não é só teatro, é experiência. A cidade vira um tablado gigante, com apresentações que vão do clássico ao experimental, passando por performances que desafiam a gravidade (e o bom senso, em alguns casos). Quem já foi sabe: tem coisa que só vendo pra crer.
O que esperar?
De monólogos que arrancam risos (e lágrimas) a espetáculos infantis que deixam os adultos tão encantados quanto as crianças. A curadoria deste ano parece ter abraçado o caos criativo — no bom sentido. Dizem que vai ter até peça encenada dentro d'água, mas isso a gente só confirma no dia.
- Diversidade de linguagens: Teatro físico, lambe-lambe, intervenções urbanas... tem pra todos os gostos
- Acessibilidade: Várias apresentações com intérprete de LIBRAS e audiodescrição
- De graça: Sim, a maioria dos espetáculos é gratuita — só chegar e se emocionar
E olha que interessante: enquanto outros festivais enxugam suas programações, a FITA parece ter feito o contrário. Aumentou o número de companhias internacionais — tem grupo vindo até da Geórgia, imagina só. Deve ser aquela coisa: depois da pandemia, o pessoal tá com saudade de trocar ideia artisticamente.
Não é só palco, é conversa também
Quem pensa que é só chegar, assistir e ir embora tá muito enganado. Os bate-papos pós-espetáculo são quase tão concorridos quanto as peças. Ano passado, um dramaturgo português deixou todo mundo de queixo caído ao explicar como montou um espetáculo com orçamento menor que meu aluguel. Dica quente: chegue cedo se quiser um lugar bom.
Ah, e pra quem tá pensando em ir de carro? Melhor repensar. O centro histórico vira um caldeirão cultural durante o festival, com ruas fechadas e aquela energia que só multidão apaixonada por arte consegue criar. Vai de ônibus, táxi ou — por que não? — de bicicleta. A vista da orla durante o pôr do sol já vale o ingresso imaginário.
Parece exagero, mas não é: a FITA consegue fazer até quem nunca pisou num teatro se apaixonar pela sétima arte. É daquelas coisas que a gente só entende vivendo. E olha que eu nem sou tão fã assim de cultura — mas esse festival? Esse é diferente.