Festival Zabumbada estreia com oficina inovadora sobre IA e comunicação comunitária no Maranhão
Festival no MA discute IA e comunicação popular em oficina inovadora

Não é todo dia que a gente vê um festival cultural botar o pé na porta do futuro logo de cara. Mas o Zabumbada — aquele que já nasceu com fama de arretado — resolveu começar com tudo. A primeira atração? Uma oficina que mistura inteligência artificial com comunicação comunitária. Sim, você leu certo: IA e favela, tecnologia e terreiro, algoritmos e sarapatel.

O negócio aconteceu nesta terça (15), em São Luís, e juntou desde estudantes até velhos guerreiros da comunicação popular. A proposta era simples (ou nem tanto): como essas ferramentas high-tech podem servir pra galera da quebrada contar suas próprias histórias? Afinal, quem nunca viu um bot maluco espalhando fake news por aí?

Da teoria à prática (com muito café)

Os facilitadores — uns malucos bons que manjam dos códigos e das ruas — dividiram a parada em três atos:

  • Explicação sem dormência: Desmontaram aquela visão de que IA é coisa de filme de ficção. Mostraram como até o zap da vovó usa isso
  • Mão na massa: A galera criou chatbots com sotaque maranhense pra simular atendimento comunitário
  • Debate pegando fogo: Quando o assunto virou "quem controla os dados da periferia?", aí esquentou mesmo

E olha só que curioso: teve até um senhor de 62 anos — ex-radioator comunitário — que arregaçou as mangas e criou um protótipo em 20 minutos. "Isso aqui vai revolucionar nosso jornalzinho da associação", garantiu ele, com os olhos brilhando feito adolescente com celular novo.

E depois da oficina?

O festival segue até domingo com uma programação que promete balançar as estruturas. Tem desde rodas de conversa sobre memes como resistência cultural até um sarau onde poetas vão duelar com algoritmos (sim, literalmente).

Pra quem tá pensando que é coisa de nicho, se enganou. Na plateia tinha desde universitário de óculos fino até mãe de santo youtuber. Como disse uma das organizadoras, meio de gozação, meio sério: "Aqui a gente não separa orixá de robô — tudo conversa, tudo se ajuda".

E você, já parou pra pensar como a tecnologia pode ser aliada da sua comunidade? Às vezes o futuro tá mais perto — e mais nosso — do que a gente imagina.