
Finalmente saiu! Depois de muita expectativa, o Festival de Música Geraldo Azevedo soltou o veredito final - e a cidade de Petrolina já está em polvorosa com os preparativos para o grande evento que rola neste sábado e domingo.
Parece que foi ontem que estavam abertas as inscrições, mas olha só: de 143 músicas enviadas de todos os cantos do Brasil, apenas 30 conseguiram a vaga cobiçada. E digo mais - a qualidade do material que chegou até a comissão organizadora era tamanha que os jurados praticamente entraram em crise existência para fazer a seleção.
E os escolhidos foram...
A lista das composições que vão ecoar pelo Rio São Francisco traz uma mistura incrível de ritmos e histórias. Tem de tudo um pouco - do forró pé-de-serra que faz seu pé coçar até baladas que prometem arrancar suspiros da plateia. E o mais legal: a diversidade geográfica impressiona. Artistas de Norte a Sul do país vão se encontrar nas terras pernambucanas, mostrando que a música de Geraldo Azevedo realmente não conhece fronteiras.
Ah, e não é só músico desconhecido não! Tem gente que já tem certa estrada no meio musical e outros que estão literalmente dando seus primeiros passos na carreira. Essa mistura de experiências sempre rende uns momentos mágicos durante o festival - pode anotar.
Como vai funcionar a maratona musical
Os 30 selecionados foram divididos em duas turmas - 15 se apresentam no sábado e os outros 15 no domingo. Cada um tem apenas 15 minutinhos de fama (ou seria de glória?) para convencer o júri e o público de que sua composição merece os prêmios.
Falando em prêmios, a galera não brinca em serviço. Os vencedores vão embolsar uma grana nada desprezível - R$ 6 mil para o primeiro colocado, R$ 4 mil para o segundo e R$ 2 mil para quem ficar em terceiro. Mas convenhamos, o verdadeiro prêmio mesmo é ter a honra de se apresentar num festival que leva o nome de um dos maiores compositores da nossa música popular.
E olha que curioso: a organização mandou bem demais na logística. Os músicos já receberam um cronograma detalhadíssimo com horários de ensaio, soundcheck e todas aquelas coisinhas chatas mas necessárias que fazem um show ir dos bastidores para o palco sem sustos.
Petrolina no centro do mapa musical
Quando o assunto é fomentar cultura, Petrolina tá de parabéns. O festival já nasce como um dos eventos mais importantes do calendário cultural da cidade - e olha que a concorrência é forte na região. A prefeitura, junto com a Fundação de Cultura, abraçou o projeto com unhas e dentes, entendendo que investir em cultura não é gasto, é investimento na alma da cidade.
E sabe o que é mais bonito de ver? O festival não é só sobre música. É sobre identidade, sobre pertencimento, sobre celebrar as raízes nordestinas sem deixar de abraçar influências de outros cantos. É essa mistura que torna o evento especial - e que provavelmente faria o próprio Geraldo Azevedo sorrir satisfeito.
Enquanto os músicos afinam seus instrumentos e ensaiam pela milésima vez, Petrolina se prepara para receber turistas, amantes da música e curiosos. Os hotéis já reportam aumento nas reservas, os restaurantes estão com cardápios especiais - parece que a cidade inteira entra no ritmo do festival.
Restaurante que já coloca prato típico no cardápio, hotel que decora recepção com tema musical - é uma mobilização geral! E os petroleiros, é claro, não perdem tempo: já tem gente marcando ponto cedo para garantir lugar na frente do palco.
O que vai sair desse caldeirão cultural? Novas amizades, descobertas musicais, talvez até alguns romances - porque convenhamos, não existe combinação melhor do que música boa e noite estrelada às margens do Velho Chico.
Só nos resta agora esperar pelo fim de semana - e torcer para que as estrelas (e os amplificadores) estejam alinhados para dois dias inesquecíveis de muita música e emoção.