Que noite, hein? O Festival do Rio 2025 entregou seus prêmios neste sábado (12) e a gente precisa falar sobre o filme que roubou a cena. "Pequenas Criaturas", do talentoso Leonardo Lacca, levou o troféu de Melhor Filme de Ficção da mostra Première Brasil - e cá entre nós, a escolha foi mais do que merecida.
O drama, que já vinha sendo comentado nos corredores do festival desde sua estreia, conta a história de... bem, talvez seja melhor não dar spoilers. Mas posso dizer que trata daquelas relações familiares complicadas que todo mundo conhece - aquelas que doem, mas também ensinam.
E os outros vencedores?
Não foi só o Lacca que saiu sorrindo da noite. Olha só essa lista:
- Melhor Documentário: "O Som do Silêncio" de Carla Mendes - um trabalho sensível sobre comunidades indígenas
- Prêmio do Público: "Cores da Cidade" de Ana Beatriz - que emocionou geral
- Melhor Direção: Fernanda Torres por "A Última Estação" - sim, aquela Fernanda Torres mesmo!
Parece que a curadoria acertou em cheio este ano, não acham? Diferente de outras edições onde sempre tinha aquela polêmica sobre quem deveria ter ganhado, dessa vez o consenso entre críticos e público foi quase total.
Um festival que renasce
Quem acompanha o cinema nacional sabe: o Festival do Rio passou por altos e baixos nos últimos anos. Mas em 2025, caramba, deu pra sentir uma energia diferente. Os cinemas lotados, o burburinho nas sessões, aquela animação que só quem ama cinema de verdade consegue entender.
E o melhor? A diversidade de temas e origens dos filmes. Tinha produção do Sul, do Nordeste, de capitais e do interior - uma amostra real do Brasil que muitas vezes não vemos nas telas.
O juri, composto por nomes pesados como a atriz Maria Fernanda Cândido e o crítico Sérgio Alpendre, destacou em seu parecer que "Pequenas Criaturas" representa "exatamente o tipo de cinema que precisamos: autoral, corajoso e profundamente humano".
E agora? Bom, com o troféu nas mãos, é bem provável que "Pequenas Criaturas" ganhe mais salas pelo país. Fiquem de olho - esse filme promete dar o que falar ainda por um bom tempo.
