
Parece que Itacoatiara vai virar o palco da diversidade sonora da Amazônia no próximo ano! Acaba de sair o tão aguardado resultado: 30 músicas foram escolhidas a dedo para o Fecani 2025 — e, olha, a lista é um verdadeiro caldeirão cultural.
Desde batidas que ecoam as tradições ribeirinhas até melodias que misturam o contemporâneo com raízes ancestrais, a seleção deste ano parece ter acertado em cheio. "A gente queria representar a pluralidade da nossa região", comentou um dos organizadores, enquanto ajustava o som de um tambor no fundo da ligação.
O que esperar do festival?
Se você nunca foi ao Fecani, está perdendo um pedaço da alma amazônica. Não é só música — é experiência. Imagine: noites quentes de agosto, o rio Negro refletindo luzes, e uma plateia que vai desde moradores locais até turistas de olhos arregalados.
- Diversidade rítmica: De carimbó a tecnobrega com toque indígena
- Novos talentos: Cerca de 40% dos selecionados são estreantes
- Surpresas: Uma música feita com instrumentos de madeira de árvores nativas
E tem mais — alguns compositores viajaram dias de barco só para entregar suas inscrições. "Recebemos fitas cassete, gravações no celular, até partituras escritas à mão", riu a curadora Maria Souza, claramente emocionada.
Polêmicas e surpresas
Como todo bom festival que se preze, não faltaram as discussões. Alguns veteranos ficaram de fora, enquanto novos nomes — muitos deles de comunidades distantes — roubaram a cena. Nas redes sociais, já rola um burburinho: "Como assim a música do Seu Chico não foi selecionada?"
Mas a organização garante: o processo foi justo. "Tivemos jurados de São Paulo, Belém e até um produtor norueguês especializado em world music", explicou o coordenador artístico, enquanto tomava um açaí gelado — detalhe importante no calor de 35°C.
Ah, e para quem está pensando em ir: as inscrições para oficinas de instrumentos tradicionais já estão abertas. Quem sabe você não volta para casa sabendo tocar um pouco de maracá?