O terceiro dia da 35ª Mostra de Teatro de Santarém foi marcado por uma combinação perfeita entre arte, conscientização ambiental e solidariedade. O espetáculo 'A Cigarra e a Formiga da Flona' roubou a cena no Centro Cultural Municipal com uma abordagem contemporânea da clássica fábula, trazendo para o palco importantes reflexões sobre sustentabilidade e comunidade.
Uma fábula reinventada para os tempos atuais
A peça, que encantou o público presente, transportou a tradicional história para o contexto da Floresta Nacional do Tapajós (Flona), criando uma narrativa rica em simbolismo ambiental. Os personagens ganharam novas dimensões, representando não apenas valores morais, mas também a complexa relação entre seres humanos e natureza na região amazônica.
'A montagem consegue a proeza de ser ao mesmo tempo divertida e profundamente reflexiva', comentou um espectador emocionado após a apresentação.
Solidariedade em cena
Além do valor artístico, o espetáculo teve um importante componente social. A produção adotou o sistema de ingressos solidários, onde o público podia contribuir com a doação de 1kg de alimento não perecível. A iniciativa resultou na arrecadação de significativa quantidade de mantimentos, que serão destinados a instituições de caridade da região.
Impacto cultural e social
- Combinação bem-sucedida entre entretenimento e conscientização ambiental
- Arrecadação solidária que beneficia famílias carentes
- Valorização da cultura local através de narrativas adaptadas ao contexto amazônico
- Fortalecimento do cenário artístico da região oeste do Pará
A 35ª Mostra de Teatro de Santarém continua até o próximo domingo, oferecendo uma programação diversificada que inclui espetáculos locais e nacionais, workshops e debates sobre artes cênicas. O evento consolida-se como um dos principais festivais de teatro da região norte do Brasil, promovendo não apenas a cultura, mas também importantes valores sociais e ambientais.
Para os amantes das artes cênicas, ainda há tempo de acompanhar as próximas apresentações desta que é uma das mostras teatrais mais tradicionais da Amazônia.
