Numa tarde que misturava suor, gargalhadas e uma pitada de rivalidade saudável, a Equipe Raça escreveu seu nome na história da 29ª Gincana Cultural de Belterra. E olha que não foi fácil — a competição, realizada no último fim de semana, reuniu as melhores estratégias e talentos da cidade.
Quem diria que uma prova aparentemente simples, como recitar poemas regionais de cabeça, decidiria o placar? Pois foi justamente nesse momento que a Raça deu um show de memória e interpretação, deixando os jurados boquiabertos. "Eles transformaram versos em emoção pura", confessou uma das avaliadoras, ainda impressionada.
Os bastidores da vitória
Enquanto isso, nos bastidores, a equipe azul (como eram carinhosamente chamados) ensaiava coreografias até de madrugada. João Pedro, 17 anos, capitão do grupo, revelou o segredo: "Treinamos como atletas olímpicos, só que nosso estádio era a garagem da escola". A dedicação impressionou até os rivais.
- Prova de conhecimentos gerais: 98% de acertos
- Desafio criativo: reciclagem artística que virou exposição
- Arrecadação de alimentos: 1,2 toneladas doadas
Ah, e não vamos esquecer do momento épico na prova de resistência física — quando Maria Eduarda, a mais nova da equipe, carregou três colegas nas costas durante o cabo-de-guerra. "Parecia uma formiguinha levantando elefantes", brincou o professor de educação física, visivelmente emocionado.
O que vem por aí?
Com a taça nas mãos (que, diga-se de passagem, quase não couxe no ônibus de volta), a Raça já planeja defender o título no ano que vem. Rumor extraoficial: estão ensaiando uma surpresa com elementos da cultura indígena local que promete arrancar lágrimas até dos jurados mais durões.
Enquanto isso, Belterra respira cultura. A prefeitura adiantou que o orçamento para eventos educacionais em 2026 deve aumentar em 40% — e todos sabem quem foi a centelha que acendeu esse fogo.
