
Que notícia fantástica para a cultura do nosso Piauí! Parece que as histórias que nossos avós contavam finalmente ganharam o reconhecimento que merecem. Um livro dedicado a uma dessas joias da tradição piauiense acaba de alcançar um feito e tanto.
Estamos falando de uma obra que mergulha fundo numa dança ancestral — daquelas que carregam nas veias a essência de um povo. E olha só: ela está entre os finalistas do prestigiado Prêmio Jabuti 2025. Imagina só? Uma expressão cultural que resistiu ao tempo agora brilhando num dos palcos mais importantes da literatura nacional.
Mais do que passos, uma narrativa de resistência
O que me impressiona — e muito — é como essas tradições sobrevivem. Geração após geração, mantendo viva uma chama que poderia ter se apagado tantas vezes. O livro em questão não é apenas um registro histórico seco e distante. Longe disso!
Ele captura a alma da dança, os significados por trás de cada movimento, as histórias que os corpos contam quando se movem em conjunto. É como se as páginas conseguissem traduzir a magia que acontece quando os pés batem no chão e os cantos ecoam no ar.
Um reconhecimento que vai além das páginas
Ser finalista do Jabuti não é brincadeira. A competição é acirrada, com obras de todo o Brasil disputando espaço. E ver uma temática regional, tão específica e ao mesmo tempo universal, chegando tão longe... isso diz muito sobre a riqueza da nossa cultura.
O que mais me emociona nisso tudo? É saber que essa indicação pode abrir portas. Talvez inspire outros pesquisadores a vasculharem suas próprias tradições locais. Quem sabe não estamos testemunhando o início de um movimento maior de valorização das nossas raízes?
A cerimônia de premiação está marcada para novembro, em São Paulo. Enquanto isso, a expectativa só cresce. Torço para que essa dança ancestral — e o livro que a celebra — conquiste ainda mais espaço. Porque algumas histórias simplesmente precisam ser contadas. E outras, dançadas.