Boca da Noite: projeto histórico de música piauiense volta a sacudir o Clube dos Diários após 3 anos
Boca da Noite: música piauiense volta após 3 anos no Clube dos Diários

Quem diria, hein? Depois de um silêncio que parecia eterno – três longos anos –, o Boca da Noite decidiu dar as caras de novo. E não foi qualquer volta: foi um verdadeiro tsunami de emoções no Clube dos Diários, na última sexta (9).

O projeto, criado lá nos idos de 1995 (sim, quase 30 anos atrás!), sempre foi aquela mistura doida de música, identidade cultural e gente bonita. Dessa vez, não foi diferente. O público lotou o espaço como formiga em açúcar, ansioso pra reviver (ou conhecer) o que há de melhor na cena musical piauiense.

Não foi só show, foi reencontro

Parecia até reunião de família – aquela que todo mundo marca mas só acontece de verdade anos depois. Artistas que fizeram história no projeto, novos talentos e um público que nem escondia a emoção. Teve gente que até arrancou lágrima quando os primeiros acordes ecoaram pelo salão.

"É como se a gente tivesse colocado o play numa fita cassete que estava parada desde 2019", brincou um dos organizadores, entre um gole de cerveja e outro. E de fato, o clima era de resgate – de memórias, de amizades, daquela energia única que só o Boca da Noite sabe criar.

O que rolou na noite?

  • Show de talentos locais que botaram fogo no palco (literalmente, em alguns momentos)
  • Repertório que misturou clássicos do projeto com novidades da cena atual
  • Público de todas as idades – dos veteranos que frequentavam nos anos 90 aos jovens descobrindo a cena agora
  • Aquela energia contagiante que só eventos com alma costumam ter

E o melhor? Os organizadores já deixaram escapar que essa foi só a primeira de muitas. "A gente voltou pra ficar", prometeu um dos responsáveis, com aquele sorriso de quem sabe que está fazendo história.

Pra quem não conhece, o Boca da Noite sempre foi mais que um evento musical. É tipo um ponto de encontro da cultura piauiense – onde artistas consagrados e iniciantes dividem o mesmo palco, onde o público vira parte do espetáculo, onde a música vira memória afetiva.

E aí, já marcou na agenda a próxima edição? Porque depois dessa reestreia, a fila pra entrar só tende a aumentar...