Belo Horizonte agora tem Dia Municipal dos Lendários: saiba o que muda na cidade
Belo Horizonte institui Dia Municipal dos Lendários

Não é todo dia que uma cidade ganha uma data para celebrar seus mitos e heróis populares — mas BH acaba de entrar para esse seleto grupo. A prefeitura, em um daqueles momentos que fazem a gente pensar "por que ninguém fez isso antes?", transformou em lei o Dia Municipal dos Lendários.

Vai ser todo 17 de julho, marcando o calendário oficial da capital mineira. A data, aprovada por unanimidade na Câmara Municipal (raro, não?), busca valorizar aquelas figuras que, mesmo sem capa ou superpoderes, viraram parte do imaginário coletivo.

Mas quem são esses lendários?

Ah, aí é que tá o pulo do gato! Não estamos falando de super-heróis de quadrinhos, mas daqueles personagens que o povo transformou em lenda. O zelador que virou símbolo do bairro, a quituteira famosa por décadas, o artista de rua que todo mundo conhece — gente comum que, de tão especial, virou parte da identidade da cidade.

O prefeito, em discurso cheio daquelas frases de efeito que políticos adoram (mas com um fundo de verdade), destacou: "BH é feita de tijolos e asfalto, mas principalmente de histórias. E essas histórias têm rostos". Bonito, né? Mas será que vai sair do papel?

O que muda na prática?

  • Escolas poderão incluir o tema no calendário pedagógico
  • Órgãos culturais devem promover atividades alusivas à data
  • A prefeitura fica autorizada a criar um "roteiro dos lendários" pela cidade

Detalhe curioso: a ideia partiu de um professor aposentado que, durante 30 anos, coletou causos urbanos. "Sempre achei que essas pessoas mereciam um reconhecimento oficial", disse ele, emocionado, na cerimônia. E olha que a proposta quase virou piada no início — até que alguém lembrou que até o Saci tem dia nacional.

Críticos torcem o nariz (sempre tem, né?). Dizem que é mais uma data comemorativa sem orçamento. Já os entusiastas defendem que, em tempos de redes sociais e memes, preservar essas memórias é quase um ato de resistência cultural.

Uma coisa é certa: no próximo 17 de julho, BH vai provar que lendas urbanas não são só assombrações — são, acima de tudo, afeto em forma de história.