Que noite, hein? O Parque do Peão simplesmente pegou fogo nesse domingo, 31 de agosto, e não foi só pela fogueira do rodeio não. O Barretão 70tão mostrou porque é considerado o palco sagrado do sertanejo, reunindo três gerações de peso que fizeram a plateia vibrar até o último minuto.
Pensa numa energia boa! Logo cedo já dava pra sentir aquele frio na barriga – a ansiedade do povo era tangível, um misto de expectativa e saudade. E olha, ninguém saiu decepcionado.
Uma Noite de Gigantes do Sertanejo
Édson & Hudson abriram o baile com aquele estilo clássico que conquistou milhões. Cara, é impressionante como cada música parece uma viagem no tempo. "Azul" e "Galera Coração" ecoaram pelo parque num unisono emocionante, com vozes que mantêm uma força arrepiante. Eles não cantam, eles contam histórias – e que histórias!
Mas a noite não parou por aí. Rionegro & Solimões entraram no palco como um furacão, trazendo aquele forró pé-de-serra que é a cara da festa. A dupla mostrou porque é sinônimo de resistência e alegria no sertanejo. "Pense em Mim" e "Eu não sou cachorro não" foram os hinos da vez, com direito a muito "uh uh uh" da galera.
O Encerramento Perfeito
E pra fechar com chave de ouro – ou melhor, de diamante – César Menotti & Fabiano subiram ao palco como quem chega em casa. A química entre eles é palpável, uma sintonia que só anos de estrada e amizade conseguem construir. O repertório foi uma viagem pelos sucessos, desde os clássicos até as novidades, mantendo todo mundo grudado no show do início ao fim.
O público? Ah, o público era um mar de gente feliz. De famílias inteiras a grupos de amigos, todos unidos pela mesma paixão: a música sertaneja de qualidade. Não importava a idade – tinha desde vovôs cantando todas as letras até crianças no colo já balançando o pezinho.
Mais que um Show, Uma Experiência
O que torna o Barretão especial vai além dos holofotes. É o cheiro de churrasco na brasa, o barulho das gaitas ao fundo, o calor humano que contagia mesmo nas madrugadas mais frescas. É aquele sentimento de pertencimento que só grandes festas populares conseguem proporcionar.
Os organizadores acertaram em cheio na escolha das atrações. Juntar essas três duplas num mesmo line-up foi um golpe de mestre – cada uma com seu estilo único, mas todas compartilhando a mesma essência que é a alma do sertanejo raiz.
E assim seguiu a noite: entre um hit atrás do outro, sorrisos largos e muitos celulares gravando para guardar na memória – e no feed, claro. O Barretão 70tão mostrou que tradição e qualidade nunca saem de moda. Até ano que vem, Barretos!
