
O jornalismo esportivo brasileiro perdeu uma de suas vozes mais queridas. Paulo Soares, aquele que todos chamavam carinhosamente de "Amigão" nos corredores da ESPN, partiu aos 57 anos. A notícia chegou como um soco no estômago para colegas e fãs.
Morreu em São Paulo, cidade que tanto amava. O coração simplesmente parou, segundo informações da família. Um infarto fulminante, coisa que ninguém esperava - ele sempre parecia ter energia de sobra.
Uma carreira que marcou época
Paulo não era apenas mais um repórter. Era daqueles que transformavam a cobertura esportiva em conversa de bar, em bate-papo entre amigos. Tinha um jeito único de contar histórias que cativava até quem não era fã de esportes.
Na ESPN Brasil desde 2000 - caramba, já se vão 25 anos! - construiu uma trajetória sólida como editor-chefe. Mas sua marca mesmo era o humanismo. Sabia que por trás de cada atleta, cada técnico, havia uma pessoa com sonhos, medos, histórias para contar.
O legado que fica
Quem trabalhou com ele lembra dos conselhos, do apoio nos momentos difíceis, daquelas conversas que iam muito além do futebol. Era mais que um colega - era um amigo de verdade, daqueles que a gente encontra poucos na vida.
O velório vai ser hoje, no cemitério Gethsemani, ali no Jardim Marajoara, zona sul de São Paulo. Das 14h até as 18h, para quem quiser se despedir. O enterro segue logo depois, no mesmo lugar.
Deixa a esposa Andrea e os filhos Pedro e Luiza. Uma família que agora precisa encontrar forças para seguir sem ele.
O esporte perdeu uma de suas vozes mais humanas. O jornalismo, um profissional íntegro. E todos nós, um amigo. Que descanse em paz, Amigão.