
O Rio de Janeiro acordou mais triste nesta segunda-feira. Aos 39 anos, Marcos Müller — aquele sujeito cheio de energia que ajudou a colocar o La Carioca Cevicheria no mapa — partiu de forma inesperada. A notícia, confirmada pela família, pegou todo mundo de surpresa. Meu Deus, que coisa brutal.
O corpo dele foi encontrado no próprio apartamento, ali no Jardim Botânico, zona sul da cidade. A polícia já deu uma olhada no local e, pelo que apuraram, não tem indício de violência. Aparentemente foi natural, sabe? Mas o que exatamente aconteceu, isso ainda vai depender do laudo pericial.
O Legado na Gastronomia
Marcos não era só mais um empresário. Ele era daqueles caras que respirava o negócio. Junto com o sócio Thiago Baêta, ele transformou o La Carioca num ponto obrigatório para quem quer uma ceviche autêntica — e com uma atmosfera que só o Rio sabe oferecer. O restaurante, que fica na Rua Conde de Irajá, em Botafogo, virou uma referência. E olha, não foi por acaso.
O lugar misturava a tradição peruana com a descontração carioca. E a mão do Marcos estava em tudo. Ele tinha um olhar único para os detalhes, desde a seleção dos pescados até o atendimento. Uma pena enorme.
O Vazio que Fica
A família, através de uma nota, pediu privacidade. É compreensível — a dor deve ser imensa. E o setor gastronômico, que já anda tão combalido, perde uma de suas figuras mais vibrantes. O Thiago Baêta, seu parceiro de negócios, ainda não se manifestou publicamente. Quem conhece o trabalho deles sabe: era uma dupla que funcionava.
O IML já foi acionado para fazer o traslado do corpo. O velório e o sepultamento — detalhes cruéis de se pensar — ainda serão divulgados. Enquanto isso, fica a lembrança de um homem que soube, como poucos, traduzir o sabor do mar em experiência.