
Quem estava no The Town neste último final de semana deve ter visto uma cena que, de longe, parecia só mais uma bandeira de fã. Mas a história por trás daquelas cores era capaz de derreter até o coração mais duro. Um escritor, cara comum como a gente, resolveu fazer algo simplesmente lindo pela amiga que perdeu durante aqueles dias sombrios da pandemia.
E não foi qualquer homenagem. Ele levou para o festival a bandeira dos Backstreet Boys — a banda preferida dela — e fez questão de erguê-la bem alto durante os shows. Dá pra imaginar a emoção?
Uma Amizade que a Pandemia Não Apagou
Eles eram fãs fanáticos pela boy band. Não perdiam um show, sabiam todas as músicas, tinham inside jokes que só quem é fã entende. A pandemia chegou e, como pra todo mundo, virou o mundo deles de cabeça pra baixo. Só que, no meio desse caos, ela partiu. E ele ficou. Com a saudade, com as lembranças, e com uma promessa não dita.
“Ela teria amado estar aqui”, ele contou, com a voz embargada mas cheia de convicção. “Não era só sobre ver os Backstreet Boys de novo. Era sobre sentir ela por perto, mesmo que por um instante.”
O Gesto que Viralizou de Verdade
O que era pra ser um momento íntimo, entre ele e a memória da amiga, tomou uma proporção que ninguém — muito menos ele — esperava. Pessoas ao redor começaram a perceber, a bater palmas, a gritar “que lindo!”. Alguns até se aproximaram para abraçar. A energia foi tão forte que até os seguranças, normalmente impassíveis, deram aquela segurada na emoção.
E não parou por aí. Nas redes, a imagem da bandeira dos Backstreet Boys no meio da multidão começou a circular feito rastro de pólvora. Gente comentando, compartilhando, se identificando. Quem nunca perdeu alguém querido e quis fazer algo especial por essa pessoa?
Mais que um Festival: Um Palco de Emoções
O The Town, que já nasceu com a proposta de ser um festival gigante, mostrou que também pode ser palco de histórias humanas, daquelas que a gente não lê em lugar nenhum — a não ser que estejam bem na nossa frente.
E no fim das contas, é isso que fica: a música une, a saudade aperta, mas a lembrança permanece. E ele, com uma simples bandeira, fez com que milhares de pessoas lembrassem disso.
“Ela estaria rindo, com certeza”, ele finalizou, sorrindo agora. “E provavelmente cantando mais alto que todo mundo.”