Fãs dos Backstreet Boys Pagam Fortuna por Experiência Exclusiva com AJ McLean
Fãs pagam R$ 1 mil por experiência com Backstreet Boys

Eis uma daquelas situações que fazem a gente coçar a cabeça e pensar: "é mesmo?!". Os fãs mais ardentes dos Backstreet Boys — sim, aquele grupo que embalou nossa adolescência nos anos 90 — estão desembolsando uma pequena fortuna para viver uma experiência supostamente única com AJ McLean.

Não estamos falando de um ingresso comum para um show. Longe disso. Valores que beiram — e ultrapassam — os R$ 1.000 são cobrados por um "encontro premium" que promete, em tese, aproximar o fã do ídolo de uma maneira que o cidadão comum julgaria... exagerada.

O que exatamente você compra por esse preço?

O pacote, vendido como um meet and greet elevado a outro patamar, inclui uma série de regalias. A lista é curiosa: uma foto profissional com o artista, a chance de ganhar um item autografado (a sorte pode ajudar ou não), e até um momento de conversa — que, convenhamos, deve ser mais rápido que um stories do Instagram.

O mais intrigante? Um brinde especial oferecido pelo próprio cantor. O que seria? Uma garrafa de sua linha de tequila? Um capuz? O mistério faz parte do apelo, criando uma aura de exclusividade que justificaria, aos olhos de alguns, o investimento considerável.

A reação dos fãs: devoção ou discussão?

As redes sociais, como era de se esperar, viraram um campo dividido. De um lado, os superfãs, aqueles que acompanham a banda desde o início e para quem o custo é um detalhe diante da oportunidade de criar uma memória supostamente eterna. Eles defendem a prática com unhas e dentes.

Do outro, uma multidão menos convencida. Muitos questionam a monetização extrema desse tipo de acesso, argumentando que isso cria uma barreira quase intransponível para a maioria dos fãs, transformando um momento de conexão em uma transação comercial pura e simples. É um debate antigo, mas que ganha novos contornos com valores tão expressivos.

AJ McLean, vale lembrar, não é o primeiro e dificilmente será o último artista a adotar esse modelo. Nos últimos anos, virou quase um padrão da indústria musical oferecer experiências VIP com preços estratosféricos. Uma forma de complementar a renda em uma era em que o streaming paga migalhas? Talvez.

No fim das contas, a pergunta que fica é: até onde estamos dispostos a ir — e a pagar — por um pouquinho de proximidade com nossos ídolos? O valor de um abraço, um autógrafo ou uma selfie pode mesmo ser traduzido em reais? A resposta, como quase tudo na vida, parece depender de quanto você tem no bolso e no coração.