
A vida de Preta Gil sempre foi um turbilhão de emoções, e mesmo após sua partida, os holofotes continuam a iluminar seus caminhos — agora, no campo jurídico. A divisão dos bens da artista promete ser tão complexa quanto sua trajetória no mundo da música e da televisão.
Não é surpresa para ninguém que a filha de Gilberto Gil acumulou um patrimônio considerável ao longo dos anos. Imóveis em áreas nobres do Rio de Janeiro, uma empresa de produção cultural e até objetos pessoais que já podem ser considerados patrimônio histórico. Tudo isso agora está sob os olhares atentos de advogados e familiares.
O que está em jogo?
Parece que a lista é longa — e cheia de surpresas. Entre os itens mais valiosos:
- Um apartamento de frente para o mar em Copacabana (aquele com a varanda que aparecia sempre nas redes sociais)
- A casa na Barra da Tijuca, onde recebia amigos e colegas de profissão
- A empresa PG Produções, responsável por vários projetos culturais
- Uma coleção particular de roupas de cena e acessórios usados em shows
E aqui vem o pulo do gato: alguns desses itens podem ser declarados como patrimônio cultural brasileiro. Sim, você leu certo. A guitarra que usou no Rock in Rio? O vestido da turnê de 2015? Tudo isso pode acabar em museu — se os herdeiros concordarem, claro.
E os familiares?
Gilberto Gil, pai da cantora, naturalmente está no centro do processo. Mas não é só ele. A mãe, Flora Gil, e os irmãos também têm direitos garantidos por lei. E tem mais: filhos, se houver, entram na fila da herança. Uma verdadeira novela — mas sem roteiro pré-definido.
"É um caso que mistura direito civil, cultural e até emocional", comenta um advogado especializado que preferiu não se identificar. "Quando há bens simbólicos envolvidos, as coisas podem ficar... complicadas."
E você, o que acha? Esses itens deveriam mesmo ser preservados como memória cultural ou ficar com a família? Difícil decidir, não é mesmo?