
O mundo da música sertaneja está de luto. Felipe Alves, talento que encantava plateias com sua voz única, partiu precocemente após complicações de um edema cerebral. Mas sua arte? Essa não morre.
"Ele era mais que um parceiro de palco — era irmão", confessa o amigo e colega de dupla, em entrevista exclusiva. A voz embargada, ele revela: os projetos que estavam nos bastidores não serão abandonados. "Vou carregar nossa bandeira até o fim. É o que ele quereria."
Um adeus inesperado
Tudo aconteceu rápido demais. Na quarta-feira (16), Felipe reclamou de fortes dores de cabeça. Horas depois, estava internado. O diagnóstico? Edema cerebral agudo. "A gente ainda não acredita", desabafa o parceiro, enquanto ajusta o chapéu de couro — marca registrada da dupla.
Os fãs, é claro, estão arrasados. Nas redes sociais, a hashtag #FelipeEterno viralizou, com memórias de shows que ficarão para sempre na história da música sertaneja raiz.
O legado continua
E os planos? Ah, os planos seguem firmes. A turnê que começaria em agosto? Vai acontecer. O álbum inédito? Será lançado. "Cada nota, cada verso — tudo vai ter o dedo dele", promete o amigo, enquanto afina o violão com mãos trêmulas.
Nos bastidores, a equipe se mobiliza. "Felipe odiaria ver gente parada", riem, entre lágrimas. Já estão remarcando os primeiros shows, agora em formato tributo. A estreia? Provavelmente em Palmas, cidade que sempre os recebeu de braços abertos.
Para quem duvida que a música sobrevive à morte, eis a prova. Enquanto o violão chorar saudades nos palcos do Brasil, Felipe Alves — esse sim, eterno — seguirá fazendo a plateia vibrar.