
Que noite, hein? Quem estava em São Januário naquela quinta-feira de setembro viu algo especial. O Vasco não apenas venceu - fez uma apresentação que vai ficar na memória da torcida por um bom tempo.
O tal do Gary Medel, sabe? Aquele chileno que parece ter aço nas pernas. Pois bem, ele não só marcou o primeiro gol como ainda deu um show de liderança em campo. Parecia que tinha três dele em campo, tamanha a presença.
Primeiro Tempo: Domínio Total
Logo aos 12 minutos, o que acontece? Medel aparece como se fosse um atacante nato e manda para as redes. A torcida, é claro, veio abaixo! Mas calma que tinha mais.
O Cruzeiro até tentou reagir, mas esbarrou numa defesa vascaína que hoje estava inspirada. Léo Jardim, sob as traves, fez intervenções importantes - inclusive num lance quase milagroso aos 34 minutos.
O Gol Contra que Deitou a Partida
Aos 41 minutos, uma cena curiosa: Rômulo, do Cruzeiro, numa tentativa desesperada de corte, acaba mandando a bola para dentro do próprio gol. Coisas do futebol, não é mesmo? O estádio inteiro parecia não acreditar.
E assim foi para o intervalo: 2 a 0, com o Vasco completamente no controle das ações.
Segunda Etapa: Reação e Resposta
O Cruzeiro voltou com outra postura, é verdade. Aos 14 minutos, Arthur Gomes aproveitou um rebote e diminuiu. Aí você pensa: "agora vai ficar complicado".
Mas o Vasco respondeu na mesma moeda. Só cinco minutos depois, Piton - aquele lateral que vive aparecendo no ataque - manda um cruzamento rasteiro perfeito e Vegetti, com a coldade de sempre, empurra para o fundo da rede. 3 a 1 e game over, basicamente.
O resto do jogo? Bem, o Vasco administrou o resultado com uma maturidade que há tempos não se via. Controlou o meio-campo, fechou os espaços e ainda criou algumas chances perigosas.
O Que Fica Dessa Partida
- Gary Medel mostrou por que é tão respeitado no futebol
- A defesa vascaína funcionou como um relógio suíço
- O time soube sofrer no momento certo e reagir na hora certa
- São Januário voltou a ser um verdadeiro caldeirão
No fim das contas, três pontos importantíssimos que colocam o Vasco numa situação mais confortável na tabela. E mais que isso: devolveu a confiança de uma torcida que sofre, mas nunca desiste.
O técnico Rafael Paiva, aliás, deve ter dormido feliz naquela noite. O time executou o plano praticamente à perfeição. Quando isso acontece, fica difícil para qualquer adversário.
E o Cruzeiro? Bem, vai ter que voltar para Belo Horizonte e repensar algumas coisas. O time até tentou, mas esbarrou num Vasco que hoje estava simplesmente inspirado.
Futebol é assim - uns dias a gente comemora, outros... bom, outros a gente prefere esquecer. Hoje foi dia de festa na Colina!