Renan Lodi chuta o balde e rescinde com Al-Hilal: 'Não posso ser privado da minha felicidade'
Renan Lodi rescinde com Al-Hilal por saudade da família

Eis que a vida te prega algumas peças surpreendentes, não é mesmo? Renan Lodi, aquele lateral esquerdo que todo mundo conhece — seja pelos dribles desconcertantes ou pela entrega absurda em campo — simplesmente deu um basta. Depois de apenas seis meses vestindo a camisa do Al-Hilal, da Arábia Saudita, ele resolveu cortar relações com o clube. Sim, você leu certo: rescindiu.

Mas calma, não foi capricho de jogador mimado. Longe disso. O motivo? Algo tão humano, tão palpável, que chega a doer no peito. O cara simplesmente não tankou a saudade da família. Em um desabafo sincero — daqueles que a gente só vê quando o atleta realmente quebra a armadura —, Lodi confessou: "Não posso ser privado da minha felicidade". E como argumentar contra isso?

O peso da distância e a coragem de decidir

Imagina só: você está do outro lado do mundo, ganhando uma grana preta, jogando num dos times mais ricos do planeta… mas falta aquilo que dinheiro nenhum compra. O abraço da mãe. O cheiro de casa. A zoeira com os amigos de infância. Pois é. Lodi chegou à conclusão óbvia, mas tão negligenciada no mundo do futebol: de que trocar isso por qualquer contrato milionário é, no fundo, um mau negócio.

Ele mesmo admitiu — e a fala dele é puro ouro para quem entende que atleta também é gente: "A saudade da família falou mais alto. Preciso ser feliz, e a felicidade pra mim está perto de quem eu amo". Não dá para não respeitar, né?

E agora, José? O que vem pela frente?

Com o contrato encerrado — de forma consensual, importante dizer —, Lodi virou um jogador livre no mercado. Livre no sentido literal da palavra. E olha, considerando a qualidade dele, é bem capaz que os telefones dos empresários já esteam esquentando. Clubes brasileiros? Europeus? Acho difícil ele ficar muito tempo sem propostas.

O que me faz pensar: será que a gente tá vendo uma virada de chave na carreira dos atletas? Antes, aguentavam calados. Hoje, assumem que saúde mental e afeto importam. E Lodi, de certa forma, virou um símbolo involuntário dessa mudança.

Enquanto isso, o Al-Hilal segue sua vida — afinal, time grande não para. Mas fica a lição: por mais que o futebol seja um negócio, sometimes o coração manda mais alto. E tá tudo bem.