
Eis que o futebol, esse esporte imprevisível onde tudo pode mudar num piscar de olhos, prepara mais uma daquelas reviravoltas que ninguém esperava. O Palmeiras, que vinha com seu time praticamente definido, vê-se agora diante de uma situação que pode — quem diria? — beneficiar justamente um jogador que ainda não havia convencido.
Acontece que um dos titulares incontestáveis sofreu uma lesão. E não é qualquer lesãozinha, não. É daquelas que deixam qualquer torcedor com o coração na mão. E enquanto o médico examina e o departamento de futebol se reúne às pressas, um nome começa a circular nos corredores do clube com mais insistência.
O reforço que chegou com expectativa
Lembram-se daquela contratação que foi anunciada com pompa e circunstância? Pois é. O jogador chegou sendo apresentado como peça importante, mas — e aqui vem a parte complicada — as atuações até agora deixaram muito a desejar. Não foi bem, pra ser sincero. Teve jogo que parecia até que ele estava em campo com os dois pés amarrados.
Mas o futebol tem dessas coisas. Às vezes o cara precisa é de uma oportunidade dessas, sabe? Daquelas que caem do céu — ou melhor, que surgem de uma lesão alheia — para mostrar que tem jogo dentro de si.
A hora da verdade
O técnico, claro, está num dilema dos grandes. Pode optar por remendar o time com quem já conhece ou dar a chance a esse reforço que ainda é uma incógnita. É aquela decisão que pode fazer um cara virar herói ou... bem, melhor não pensar na outra possibilidade.
O que me dizem pelas arquibancadas é que a torcida está dividida. Uns lembram dos últimos jogos e torcem o nariz. Outros argumentam: "Mas ele veio de outro campeonato, precisa de tempo para se adaptar". E têm razão, até certo ponto.
- Chegou com status de estrela
- Até agora não correspondeu
- Lesão de titular abre espaço
- Técnico na encruzilhada
O que pouca gente percebe é que pressão pesa diferente em cada um. Tem jogador que entra em campo com a responsabilidade nas costas e afunda. Outros — esses são raros — encaram como o momento que esperavam a vida toda.
O que esperar agora?
Se eu fosse apostar — e não aposto, só observo — diria que a chance vem mesmo. O elenco é grande, mas opções diretas não são tantas assim. E o calendário não perdoa: tem jogo pra todo lado, campeonato acumulando datas...
Resta saber se ele vai agarrar essa oportunidade com unhas e dentes ou se vai deixar escorrer entre os dedos. Porque no futebol — e na vida, diga-se de passagem — chances como essas não aparecem todo dia. Às vezes é agora ou nunca.
O Alviverde segue sua trajetória enquanto isso, com um olho no presente e outro no futuro. E um reforço que, de repente, pode se tornar muito mais importante do que anyone imaginava algumas semanas atrás. O tempo — como sempre — dirá.