João Fonseca Revela o que Falhou na Sua Eliminação no US Open: 'Foi uma Questão Mental'
João Fonseca analisa eliminação no US Open: 'Foi mental'

Não foi aquele sonho americano que a gente imaginava, não é mesmo? João Fonseca, a nossa grande promessa do tênis, acabou eliminado logo na primeira rodada do US Open. E olha, ele mesmo veio a público, com uma transparência que é rara nesse meio, dissecar o que deu errado.

O placar não mentiu: 6-1, 6-4 para o espanhol Pablo Carreño Busta. Mas números são só números. O que realmente doeu foi a sensação de que a coisa não encaixou. E o João, com apenas 17 anos, já tem a maturidade de um veterano para entender que, às vezes, a raqueta pesa mais na mente do que na mão.

O Gigante Chamado Pressão

«Acho que foi mais mental do que qualquer outra coisa», confessou o carioca, sem rodeios. É aquela história: você treina a vida toda, chega no maior palco do mundo e… trava. Quem nunca, né? A atmosfera de um Grand Slam é pesada, e ele sentiu o baque. «A experiência conta muito. É meu primeiro US Open, é tudo muito novo», completou, mostrando que reconhece a curva de aprendizado.

Não dá pra ignorar que o cara do outro lado da rede não era qualquer um. Carreño Busta é um tenista encardido, que já esteve no top 10 e cheirou pó de semifinal de Grand Slam. Uma fera experiente. João admitiu que talvez tenha entrado um pouco «respeitoso» demais. Um eufemismo elegante para aquele friozinho na barriga que até os melhores sentem.

O Que Fica de Lição?

Mas vamos combinar: cair na estreia não é o fim do mundo. Longe disso. É só o começo. O próprio Fonseca já está de olho no futuro. «Agora é focar nos próximos desafios, continuar evoluindo», disse, com a cabeça fria de quem sabe que o caminho é longo.

Ele ainda aproveitou para mandar um recado que vai aquecer o coração de qualquer fã: a prioridade absoluta, pelo menos por enquanto, é o tênis. Apesar da cotação lá em alta e dos holofotes, a faculdade de negócios nos EUA vai ter que esperar. A bola da vez é a bolinha amarela.

Então é isso. Uma queda dolorida, sim, mas cheia de ensinamentos. João Fonseca mostrou que tem talento de sobra e, mais importante que isso, a cabeça no lugar. O futuro promete – e muito.