
Quem diria, hein? Bruno, aquele mesmo goleiro que já defendeu a meta do Flamengo e viveu dias de glória nos gramados profissionais, acaba de provar que o futebol corre nas veias — e que a paixão pelo esporte não tem prazo de validade.
Neste domingo, um cenário bem diferente dos estádios lotados: um campinho no Sul do Espírito Santo foi palco de uma conquista que, pra muitos, pode parecer pequena, mas que carrega um sabor especial de superação.
Bruno, hoje com 43 anos, não vestiu a camisa do Flamengo. Nem a de um time grande. Jogou pelo Pantera Futebol Clube, time amador de Iconha, e fez história outra vez. Dessa vez, longe dos holofotes nacionais, mas cercado pela emoção de quem ainda joga por amor.
O jogo decisivo
O título veio após uma vitória de virada contra o time do BNH, no estádio Eurico Salles. E que jogo! O Pantera perdeu o primeiro tempo, mas deu a volta por cima no segundo — e Bruno, é claro, teve participação direta. Não tomou gol na etapa decisiva e ainda deu aquela segurança que só ex-profissional sabe dar.
Não foi uma final de Copa do Brasil, claro. Mas a comemoração foi das grandes. Abraços, gritos, choro… aquele misto de alívio e alegoria que só o futebol proporciona.
E a torcida?
Lotou as arquibancadas! Quase 500 pessoas acompanharam a partida, vibraram a cada defesa e correram para o gramado no apito final. Um clima de interior que até arrepia.
Bruno, que hoje vive longe dos refletores — e preferiu não dar entrevistas após a conquista —, parece ter encontrado no amadorismo um refúgio, um recomeço. Uma forma de reescrever sua história, entre dribles, defesas e golos.
E aí, o que você acha? Futebol é mesmo uma paixão que não acaba nunca?