O Mineirão simplesmente fervia nesta sexta-feira. Não era só mais uma rodada do Brasileirão — era puro teatro, com Cruzeiro e São Paulo no palco principal. E que espetáculo.
O começo, pra ser sincero, foi daqueles que engana. O São Paulo, todo organizadinho, saiu na frente com Gabriel Pec aos 22 minutos. O cara aproveitou um rebote que sofreu de Rafael Cabral — coisa fina — e mandou pra rede. Ficou 1-0, e o time paulista parecia confortável.
Mas o futebol… ah, o futebol sempre prega peças. Aos 43, o juiz André Skettino Polido Silva — sob o olhar furioso da arbitragem de vídeo — apontou para a marca da cal. Pênalti a favor do Cruzeiro. Quem subiu? Rafael Elias, é claro. O camisa 9 não perdoou: 1-1 no placar, e o estádio simplesmente explodiu.
O Segundo Tempo: Quando a Coisa Ficou Loca
O segundo tempo começou e parecia que o Cruzeiro tinha acordado de verdade. Aos 12 minutos, eis que surge Rafael Elias de novo. Desta vez, de cabeça — um cruzamento preciso, um golço. O Mineirão veio abaixo, e o Cruzeiro virou: 2-1.
Só que o São Paulo não é time de baixar a cabeça. Aos 26, Luciano — sempre ele — aproveitou um caos na área e empatou tudo de novo. 2-2, e o jogo parecia que ia terminar assim, num acordo meio morno.
Aos 47: O Que Aconteceu, Ninguém Esperava
Mas aí… bem, aí veio o lance que ninguém vai esquecer tão cedo. Aos 47, Robert Arboleda — o zagueiro são-paulino — recebeu o segundo amarelo depois de uma falta dura em Mateus Pereira. Expulso. O São Paulo, com um a menos, se viu encurralado.
E o Cruzeiro não perdoa. No último suspiro, literalmente, William Pottker achou a bola dentro da área e finalizou. Gol. 3-2. O estádio enlouqueceu, os jogadores correram, os técnicos se entreolharam incrédulos. Que fim de jogo!
Com essa vitória dramática — e digamos, um tanto suada — o Cruzeiro chegou aos 43 pontos e pulou para a 7ª posição. O São Paulo, por outro lado, ficou estacionado nos 41, em 9º. Uma noite que, com certeza, vai dar pano pra manga nas semanas que vêm.
