
Numa noite que começou com clima de festa e terminou em suspense digno de filme policial, o Brusque escreveu mais um capítulo emocionante em sua temporada. A equipe catarinense não só venceu o Maringá por 2 a 1, como voltou ao tão cobiçado G8 da Série C — e olha que o jogo teve de tudo, até artefato explosivo no gramado!
Parece roteiro de cinema, mas foi realidade: no segundo tempo, o árbitro precisou interromper a partida por 15 minutos. Motivo? Uma bomba caseira — dessas de fogos — foi arremessada no campo, deixando jogadores e torcedores em alerta máximo. "Foi tenso, a gente nem sabia se continuava o jogo", confessou depois o técnico do Brusque, ainda visivelmente abalado.
O jogo que ninguém vai esquecer
Antes do susto, porém, o espetáculo do futebol prevaleceu. O Brusque saiu como um furacão, marcando dois gols em sequência no primeiro tempo — um deles de falta, com direito a curva que enganou até as câmeras. O Maringá, pressionado, só conseguiu diminuir no final, quando já era tarde demais.
E não foi só a bola que rolou: cartões amarelos pipocaram, o técnico visitante foi expulso por reclamações exaltadas, e a torcida... ah, a torcida fez a diferença, mesmo com o time visitante tentando intimidar. "Quando a bomba explodiu (figurativamente, depois do apito final), foi aquela festa!", relatou um torcedor com a voz ainda rouca de tanto gritar.
O que significa essa vitória?
Além dos três pontos — óbvio —, o Brusque:
- Pula para o 7º lugar na tabela
- Mantém invicto seu retrospecto em casa na competição
- Dá um passo importante na briga pelo acesso
"Agora é manter os pés no chão", filosofou o capitão da equipe, enquanto os colegas comemoravam com a torcida. Sábio conselho, já que o caminho ainda é longo — mas depois de uma noite dessas, até os mais céticos estão começando a acreditar.